Comitê Realiza Vistorias em Áreas Adjuntas aos Bairros Impactados pelo Afundamento do Solo

Em uma iniciativa contínua para monitorar o impacto do afundamento do solo em Maceió, um Comitê de Acompanhamento Técnico realiza vistorias regulares em áreas adjacentes aos bairros afetados. Essas inspeções, que ocorrem a cada seis meses, têm como objetivo avaliar a possibilidade de que o fenômeno esteja se expandindo e impactando novas residências.

Até o momento, mais de 200 imóveis já foram inspecionados, e as visitas estão previstas para serem concluídas na próxima terça-feira. As áreas analisadas são conhecidas como ATs (Áreas de Trabalho) e incluem seis diferentes regiões próximas ao Mapa de Linhas de Ações Prioritárias.

Durante estas visitas, os técnicos realizam uma análise minuciosa das condições estruturais das edificações, procurando por rachaduras e trincas nas paredes e pisos que possam ser indicativas das mesmas condições observadas nas áreas já afetadas. Combinando essas informações com dados obtidos por equipamentos de monitoramento instalados ao longo da região, os especialistas buscam criar um panorama completo da situação.

Após a finalização das inspeções, a próxima etapa envolve a compilação de relatórios detalhados. Esses documentos incluirão uma coleção de imagens capturadas durante as visitas e as análises técnicas realizadas. Com base nesses dados, o Comitê emitirá diretrizes sobre a possível ampliação ou não do Mapa de Linhas de Ações Prioritárias, permitindo que a Defesa Civil de Maceió possa tomar as medidas necessárias de forma apropriada e eficaz.

A próxima divulgação de resultados será feita no final do primeiro semestre de 2025, e o monitoramento das áreas seguirá, independentemente da ampliação do Mapa.

Para garantir que o acompanhamento seja o mais preciso possível, a equipe utiliza tecnologias avançadas. Um total de 92 DGPSs, 26 sismógrafos, 13 tiltímetros, 4 inclinômetros, assim como outros instrumentos como piezômetros e pluviômetros, estão em operação para monitorar qualquer movimento do solo nas áreas afetadas e adjacentes.

Essas inovações tecnológicas têm sido fundamentais para a atuação da Defesa Civil, permitindo uma resposta rápida a situações críticas. O coordenador-geral da Defesa Civil Municipal destaca que essas ferramentas foram determinantes para identificar e agir rapidamente em relação a movimentações significativas, como aquelas observadas na Mina 18 em 2023.

Com um comprometimento em assegurar a segurança da população e a integridade estrutural das residências, o Comitê demonstra através de suas atividades a importância de um monitoramento contínuo e rigoroso nas áreas impactadas.