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Mulher trans é autuada em Arapiraca por homofobia e desacato a servidores da saúde.

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Na última segunda-feira, dia 26 de maio de 2025, uma mulher trans foi detida em Arapiraca, Alagoas, após ser flagrada cometendo atos de homofobia e desacato a servidores públicos em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). A abordagem e a detenção foram realizadas pela Polícia Militar, que levou a acusada à Central de Polícia Civil da cidade. As vítimas desse incidente foram uma recepcionista e um dentista, ambos trabalhando na unidade de saúde, que enfrentaram agressões verbais durante o atendimento, na presença de outras pessoas que aguardavam por serviços médicos.

Conforme relatos, a mulher trans agiu de forma hostil ao insultar a recepcionista com palavras depreciativas, além de desferir golpes no balcão de atendimento. A situação se agravou quando ela dirigiu ofensas ao dentista, utilizando uma retórica agressiva que incluía expressões homofóbicas, configurando-se, assim, como uma violação da legislação brasileira, que considera a LGBTfobia como crime de racismo. Este tipo de conduta é abrangido pela Lei nº 7.716, de 1989, que estabelece diretrizes rigorosas contra a discriminação.

Após ser conduzida à delegacia, a mulher foi autuada em flagrante e, posteriormente, encaminhada para a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) em Arapiraca. Desde então, ela permanece detida à disposição da Justiça, aguardando a realização da audiência de custódia, um procedimento legal que verifica a legalidade da prisão e decide sobre a manutenção ou não da detenção.

Esse episódio chama atenção não apenas pela agressão verbal, mas também pela necessidade de conscientização em torno da questão da homofobia e sua relação com o respeito às identidades de gênero. As vítimas, enquanto profissionais de saúde, fazem parte de uma rede que deve promover inclusão e respeito, e situações como essa enfatizam a urgência de um diálogo mais amplo sobre a proteção dos direitos LGBTQIA+. Compreender essas dinâmicas sociais é crucial para criar um ambiente onde todos se sintam seguros e respeitados, especialmente em espaços de saúde pública, onde a empatia deveria ser a norma.

Com informações e fotos do Governo de Alagoas

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