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Ex-PM Ronnie Lessa é condenado a 90 anos de prisão pela morte de casal no Rio.

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O ex-policial militar Ronnie Lessa foi condenado a uma pena de 90 anos de prisão pela envolvêcia no assassinato de um casal no Rio de Janeiro, crime que agitou o cenário político e social do país. A determinação foi proferida pelo Tribunal do Júri, em um julgamento que atraiu a atenção da sociedade devido à gravidade dos fatos ocorridos.

Lessa, que integrou as fileiras da Polícia Militar, foi considerado o autor dos disparos que levaram à morte de Marielle Franco, uma figura emblemática da luta pelos direitos humanos, e de seu motorista, Anderson Gomes. Marielle, conhecida por sua postura crítica e engajada, se tornou um símbolo da resistência contra a desigualdade e a violência que afligem as comunidades cariocas. Seu assassinato, em 14 de março de 2018, não apenas chocou a população, mas também desencadeou uma série de manifestações em favor da justiça, que continuam até hoje.

O julgamento se deu em um clima tenso e repleto de emoção, com o juiz ressaltando a importância de esclarecer a verdade e garantir que a justiça seja feita. Os jurados, ao longo do processo, tiveram acesso a provas que evidenciaram a extensão do envolvimento de Lessa no crime. Entre os elementos apresentados estavam testemunhos, gravações e dados periciais que ajudaram a compor o quadro da tragédia anunciada.

Além da condenação, o caso de Marielle simboliza a luta contra a impunidade no Brasil, onde muitos crimes contra figuras públicas e ativistas permanecem sem solução. O impacto de sua morte ainda ressoa na sociedade, levantando questões sobre violência, racismo e a necessidade de reformas nas políticas de segurança pública.

Com a sentença dada, a expectativa é de que a Justiça continue a investigar outros envolvidos e a derrubar as barreiras que cercam esse crime, assim como muitos outros que permanecem nas sombras. O desfecho do caso de Ronnie Lessa não encerra a discussão, mas transforma-a em um clamor por um Brasil mais justo e igualitário, onde a vida e a voz de cada cidadão sejam respeitadas.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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