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Bancos devem participar do debate sobre isenção de IR, defende Motta em reunião econômica

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Recentemente, o debate sobre a isenção do Imposto de Renda ganhou novos contornos, com a participação de figuras importantes do cenário econômico nacional. Durante uma conferência, o economista André Motta enfatizou a relevância da inclusão de instituições bancárias nesse diálogo. Segundo ele, é crucial que bancos e demais entidades financeiras não apenas acompanhem, mas também contribuam ativamente para as discussões acerca da isenção do imposto, visto que essas instituições desempenham um papel fundamental na economia e nas finanças brasileiras.

Motta argumentou que os bancos têm um conhecimento profundo sobre o impacto fiscal e as dinâmicas econômicas que envolvem essa questão. Sua participação pode oferecer uma perspectiva mais abrangente e precisa sobre as potenciais consequências de qualquer mudança na legislação tributária. O economista destacou que muitos dos projetos em tramitação podem resultar em efeitos colaterais indesejados, especialmente no que diz respeito à arrecadação pública e ao funcionamento do mercado.

Os representantes do setor bancário possuem habilidades analíticas que podem contribuir de maneira significativa para o entendimento dos impactos econômicos que a isenção do Imposto de Renda pode gerar. Motta acredita que, ao incorporar as vozes desses especialistas, o debate se tornará mais robusto e embasado, o que beneficiará a sociedade como um todo, já que as políticas tributárias afetam uma variedade de setores.

Além disso, o economista salientou que é imprescindível considerar a equidade na carga tributária. A isenção do Imposto de Renda não pode ser uma medida isolada; deve ser parte de um conjunto mais abrangente de reformas fiscais que busquem uma distribuição mais justa das obrigações tributárias. Nesse sentido, a presença dos bancos é vital não apenas para discutir os impactos diretos da isenção, mas também para ajudar a formular propostas que contemplem o equilíbrio entre a necessidade de receita do Estado e a justiça fiscal.

Em suma, a participação ativa dos bancos e de outras instituições financeiras no debate sobre a isenção do Imposto de Renda é não apenas desejável, mas necessária. O diálogo entre economistas, representantes do setor financeiro e formuladores de políticas públicas pode propiciar soluções mais eficientes e justas para os desafios que a economia brasileira enfrenta.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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