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Governo Anuncia 2º Leilão Eco Invest para Recuperação de 1 Milhão de Hectares Degradados

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O Tesouro Nacional anunciou o lançamento do 2º Leilão Eco Invest, uma iniciativa que tem como objetivo mobilizar recursos para financiar projetos voltados à recuperação de terras degradadas no Brasil. A meta é reverter a degradação de 1 milhão de hectares em diversos biomas, incluindo a Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pampa e Pantanal. O bioma Amazônico, dada sua singularidade, será tratado de forma específica em um leilão separado a ser realizado nos próximos meses.

Este leilão faz parte do programa Eco Invest, coordenado em colaboração com o Ministério da Agricultura e Pecuária e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), inserindo-se dentro de uma estratégia mais ampla chamada Novo Brasil – Plano de Transformação Ecológica. O foco é promover uma transição para uma economia sustentável, priorizando a bioeconomia, a indústria verde e as finanças que respeitam as práticas ambientais.

O leilão tem como principal objetivo atrair investimento privado através de instituições financeiras locais, viabilizando a conversão de áreas degradadas em sistemas produtivos sustentáveis. Os projetos a serem financiados devem atender a rigorosos critérios ambientais, priorizando a recuperação do solo e a preservação dos recursos naturais. Essa estratégia busca não apenas reverter os danos ambientais, mas também promover a inclusão social dos pequenos produtores, contribuindo para a segurança alimentar do país.

Atualmente, cerca de 280 milhões de hectares no Brasil são utilizados na agropecuária, sendo que aproximadamente 82 milhões de hectares de pastagens estão degradados. A recuperação de 40 milhões de hectares de pastagens degradadas nos próximos dez anos é uma das metas a longo prazo do programa Eco Invest, que também mira a recuperação imediata de 1 milhão de hectares.

Uma das inovações trazidas pelo Eco Invest é a chamada de projetos online, que permite que cooperativas e empresas enviem suas propostas, aumentando a competitividade para receber os recursos necessários. As propostas podem ser submetidas até 13 de junho de 2025.

O sistema de financiamento adotado é o chamado Blended Finance, onde os recursos públicos atuam como catalisadores para atrair investimentos privados. Com este modelo, o leilão espera alavancar até R$ 10 bilhões em investimentos para recuperação de terras.

Os fundos mobilizados serão destinados a pequenos e grandes produtores, cooperativas e empresas ligadas às cadeias produtivas agrícolas, garantindo que a recuperação ambiental aconteça em conjunto com a inclusão social. Os projetos devem seguir rígidos critérios de monitoramento ambiental, incluindo controle das emissões de gases de efeito estufa e melhoria da qualidade do solo.

Essa iniciativa representa um passo significativo na promoção de uma agricultura mais sustentável, garantindo que o desenvolvimento econômico e social ocorra em harmonia com a preservação do meio ambiente.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária

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