Atual e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) foram convocados a prestar depoimento à Polícia Federal, para esclarecer acusações de suposta espionagem ilegal. A investigação teve início após denúncia de que a ABIN estaria monitorando ilegalmente integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF), além de políticos e advogados.

Os depoimentos foram realizados em separado, sendo o atual diretor da ABIN o primeiro a ser ouvido. Ele negou veementemente as acusações e afirmou que a agência trabalha de acordo com a legislação brasileira, cumprindo exclusivamente as atribuições previstas em sua missão institucional. Além disso, destacou que a ABIN tem o compromisso de respeitar a Constituição e as leis do país.

Já o ex-diretor da ABIN, em seu depoimento à Polícia Federal, também negou qualquer irregularidade por parte da agência durante sua gestão. Ele ressaltou que a ABIN atua com transparência e dentro dos limites legais, atendendo às demandas de segurança nacional e não praticando qualquer tipo de vigilância ilegal.

A suposta espionagem ilegal por parte da ABIN gerou grande repercussão, levando a sociedade civil e autoridades a questionarem a autoridade e o alcance da agência de inteligência. A necessidade de esclarecimento e transparência por parte da ABIN sobre suas atividades tornou-se ainda mais evidente após as denúncias.

O caso segue em investigação pela Polícia Federal, que continua ouvindo testemunhas e analisando provas. A expectativa é de que, com os depoimentos dos atuais e ex-diretores da ABIN, seja possível esclarecer os fatos e definir se houve ou não alguma conduta irregular por parte da agência de inteligência. Enquanto isso, a ABIN reafirma seu compromisso com a legalidade e o respeito às instituições democráticas do país.

Com informações da EBC
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