Em uma reunião da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), realizada recentemente, não houve consenso para a aprovação de uma declaração conjunta devido a divergências em relação a temas como sanções e guerra comercial. A reunião, que ocorreu em um momento delicado para a região, reflete a dificuldade de unir os países membros em posições comuns em questões internacionais.

A falta de consenso foi evidenciada durante as discussões sobre a situação na Venezuela, país que enfrenta sanções econômicas e políticas impostas por alguns países, em meio a uma crise interna. Enquanto alguns membros da CELAC condenaram as sanções como instrumento de pressão indevido, outros defenderam a sua aplicação como forma de buscar uma mudança na situação política venezuelana.

Além disso, a questão da guerra comercial entre grandes potências também dividiu os membros da CELAC. Enquanto alguns países manifestaram preocupação com o impacto dessa disputa nos mercados internacionais e na economia global, outros defenderam a soberania e a autonomia dos países para estabelecer acordos comerciais conforme seus interesses.

Diante dessas divergências, a CELAC não conseguiu chegar a um consenso para a aprovação de uma declaração final, revelando as dificuldades de articulação e cooperação entre os países da América Latina e do Caribe. A falta de unidade em relação a temas de interesse comum enfraquece a posição da região no cenário internacional e dificulta a atuação conjunta em questões geopolíticas e econômicas.

Diante desse cenário, torna-se evidente a necessidade de um esforço conjunto por parte dos países membros da CELAC para superar suas diferenças e buscar soluções que promovam a integração e o desenvolvimento da região. A capacidade de dialogar e negociar em busca de consensos é essencial para fortalecer a posição da América Latina e do Caribe no contexto global e enfrentar os desafios que se apresentam no cenário internacional.

Com informações da EBC
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