O dólar voltou a subir frente ao real nesta quarta-feira, chegando a R$ 5,91. A alta foi motivada por novas ameaças do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a China. A tensão entre as duas potências mundiais tem afetado o mercado financeiro global, com reflexos também no mercado brasileiro.
De acordo com análises de especialistas, a postura agressiva de Trump em relação à China tem gerado um clima de incerteza e instabilidade nos mercados internacionais, levando investidores a buscarem ativos considerados mais seguros, como o dólar. Além disso, a desaceleração econômica provocada pela pandemia do coronavírus tem impactado diretamente na cotação da moeda norte-americana.
No Brasil, a situação não é diferente. A economia brasileira vem sofrendo os efeitos da crise sanitária e política, além da crise econômica global. O aumento do dólar tem influenciado diretamente nos preços dos produtos importados, pressionando a inflação e impactando no poder de compra da população.
Diante desse cenário, o Banco Central tem adotado medidas para tentar conter a volatilidade do câmbio, como a realização de leilões de swap cambial e a venda de dólares no mercado à vista. No entanto, os efeitos dessas ações ainda não foram suficientes para frear a escalada da moeda norte-americana.
É importante ressaltar que a alta do dólar tem um impacto significativo na economia brasileira, afetando diretamente as contas externas, a inflação e o crescimento econômico do país. Por isso, é fundamental que as autoridades adotem medidas eficazes para lidar com essa situação e garantir a estabilidade financeira e econômica do Brasil.
Com informações da EBC
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