A Síndrome dos Ovários Policísticos é uma condição hormonal que afeta muitas mulheres em idade fértil. Os sinais mais comuns incluem acne, crescimento excessivo de pelos, alterações no ciclo menstrual, queda de cabelo, infertilidade e problemas metabólicos. Além disso, a paciente pode apresentar também aumento da pressão arterial, níveis elevados de açúcar no sangue, colesterol e triglicerídeos.
Segundo a Dra. Karine Lucena, ginecologista do Hospital da Mulher de Alagoas, o diagnóstico da síndrome é feito através de exames de imagem, como ultrassonografia, e análises hormonais. É importante observar se a paciente apresenta atrasos menstruais, excesso de pelos e acne, dificuldade para engravidar e um índice de massa corporal acima de 30, pois geralmente essas mulheres estão acima do peso ou obesas.
No Hospital da Mulher de Alagoas, as pacientes com essa condição são acompanhadas por uma equipe multidisciplinar, composta por endocrinologistas, nutricionistas e ginecologistas. O tratamento envolve medicamentos, mudanças na dieta, prática de atividade física e acompanhamento regular.
A reeducação alimentar e a prática de exercícios físicos são fundamentais para o controle da síndrome. Além disso, é comum o uso de anticoncepcionais específicos para ovários policísticos, que contêm drospirenona, podendo ser associados a outras medicações conforme a necessidade de cada paciente. O acompanhamento médico é essencial devido às alterações hormonais e nos casos em que a paciente deseja engravidar.
O Hospital da Mulher de Alagoas, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, oferece acompanhamento e tratamento para mulheres com essa síndrome. O acesso é feito através do Sistema de Regulação, onde a paciente é encaminhada pela Unidade Básica de Saúde ou Secretaria de Saúde do município.
Com informações e fotos da Sesau/AL