Na manhã do dia 4 de abril de 2025, o corpo de Marcela Valentina, uma jovem de apenas 20 anos, foi encontrado em Maceió, em um estado preocupante e alarmante. A polícia científica da região, por meio do Instituto Médico Legal (IML), confirmou nesta segunda-feira (7) que a morte da mulher trans foi resultado de um traumatismo cranioencefálico (TCE), cuja origem se deu a partir de agressões com um objeto contundente. A confirmação foi baseada nos resultados da necropsia, um exame detalhado conduzido pelas autoridades.
De acordo com o perito médico legista Alan Zaidan, os ferimentos visíveis indicam que a jovem sofreu um ataque violento. A vítima, natural de Tocantins, residia no bairro Salgado, em Caruaru, Pernambuco, e trabalhava como maquiadora. Seu corpo foi encontrado abandonado, envolto em uma lona, em frente a uma escola estadual na Rua Abdon Assis Inojosa Andrade, localizada no bairro da Jatiúca. De forma preocupante, sinais de evidente violência foram notados, sugerindo que sua morte ocorreu em decorrência de um ato deliberado de agressão.
O perito criminal José Veras, presente na cena do crime, destacou que o exame rudimentar já havia indicado que a jovem foi brutalmente espancada. Esses primeiros achados foram corroborados pelo laudo do IML, que detalhou que o corpo foi deixado no local posteriormente, o que leva a crer que se tratou de uma “desova”. Durante a investigação, foram coletados vestígios importantes, como marcas de pneus que se encontravam nas proximidades, as quais podem ser decisivas na busca por pistas que levem à identificação dos responsáveis pela atrocidade.
Ainda segundo as informações divulgadas, a mãe de Marcela autorizou a liberação do corpo no dia 6 de abril, após o término dos exames necroscópicos. Os laudos produzidos pela equipe de perícia, tanto os referentes à necropsia quanto à cena do crime, serão enviados para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil. As investigações seguem em andamento, com o objetivo de esclarecer este crime brutal e trazer justiça para a vítima e seus familiares.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas











