Há alguns meses, um paciente chamado Joseildo dos Santos Silva, de 33 anos, chegou em estado crítico ao Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), em Maceió. Sem documentos, desnutrido e sofrendo de uma grave infecção pulmonar, ele carregava não apenas os sintomas da doença, mas também a difícil realidade de quem vive nas ruas, muitas vezes invisível para a sociedade.
Dentro do hospital, a história de Joseildo começou a mudar. Enquanto a equipe médica se dedicava ao tratamento de sua saúde física, o Serviço Social do HMA começou uma missão especial: devolver ao paciente sua identidade e seus direitos como cidadão. O paciente nunca teve documentação e, portanto, não era reconhecido pelo sistema como um cidadão.
Graças a uma colaboração entre o hospital, a Casa de Direitos e o Instituto de Identificação, Joseildo finalmente recebeu sua Certidão de Nascimento e seu Registro Geral (RG). Além disso, a equipe conseguiu localizar seus familiares, o que foi fundamental para reconstruir os laços que o tempo e as circunstâncias haviam rompido.
Emocionado, Joseildo expressou sua gratidão pela transformação que estava vivendo. Ele mencionou que nunca imaginou que alguém se importaria com ele dessa maneira e que agora tinha a chance de recomeçar, com um nome e um documento que o identificasse como cidadão.
A história de Joseildo é um exemplo do compromisso do HMA com uma assistência humanizada, que vai além do tratamento clínico. O Serviço Social Hospitalar desempenha um papel crítico e acolhedor, garantindo que pacientes como Joseildo, muitas vezes esquecidos pela sociedade, sejam reconhecidos e tenham seus direitos garantidos, pois saúde também é sinônimo de dignidade.
Com informações e fotos da Sesau/AL