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Artesanato no Sistema Socioeducativo de Alagoas transforma vidas de adolescentes em conflito com a lei

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No dia 19 de março de 2025, celebrado como o Dia do Artesão, a importância do trabalho manual no desenvolvimento cultural e social é destacada, especialmente em Alagoas. Neste contexto, a Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev) ressalta um projeto inovador que busca transformar a vida de adolescentes em situação de vulnerabilidade no Sistema Socioeducativo. Através do artesanato, esses jovens têm a oportunidade de resgatar seu potencial e se reintegrar à sociedade.

Na Unidade de Internação Feminina (UIF), as adolescentes participam de aulas de artesanato que ocorrem três vezes por semana. Sob a orientação da experiente professora Rosineide Teixeira, que conta com mais de duas décadas de atuação na área, os jovens aprendem diversas técnicas de bordado, aplicadas em itens como acessórios, vestuário e objetos decorativos. O aprendizado dessas habilidades não apenas ocupa o tempo das socioeducandas, mas oferece uma nova perspectiva de vida, promovendo o desenvolvimento pessoal e profissional.

Rosineide enfatiza que a prática do artesanato vai além do simples ato de criar. “Cada peça que confeccionamos representa um passo em direção ao autoconhecimento e à autoestima”, afirma. Além de contribuir para a geração de renda, o artesanato atua como uma forma de terapia, ajudar as adolescentes a lidarem com suas emoções e a se sentirem valorizadas em um ambiente muitas vezes hostil.

Em 2025, as jovens que completaram 18 anos recebem a Carteira Nacional do Artesão, um documento fundamental que formaliza a atividade artesanal e possibilita acesso a diversas políticas públicas. Essa iniciativa, fruto de uma colaboração entre a Seprev e a Secretaria de Estado de Relações Federativas e Internacionais, abre novas portas, incluindo oportunidades de capacitação e a participação em feiras de artesanato em âmbito nacional.

Uma das beneficiadas relata sua transformação. “Entrei aqui sem saber nada sobre bordado, e agora, após as aulas, posso me considerar uma artesã. Esse reconhecimento é um marco na minha vida, e acredito que isso pode me levar muito longe”, diz a jovem, repleta de esperança.

Silvia Medeiros, supervisora da UIF, também reforça a relevância desse projeto. “O artesanato não é apenas uma atividade ocupacional; ele é uma forma de preparar essas adolescentes para um futuro mais digno e promissor, reduzindo as chances de reincidência e facilitando sua reintegração à sociedade”, conclui. Essa iniciativa em Alagoas é, assim, um belo exemplo de como o artesanato pode servir como um poderoso agente de mudança na vida de jovens em situação de vulnerabilidade.

Com informações e fotos do Governo de Alagoas

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