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Lei do Feminicídio completa 10 anos: avanços na proteção das mulheres contra a violência

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Na última semana, completou-se uma década desde a implementação da Lei do Feminicídio no Brasil. A legislação, criada com o objetivo de coibir e punir de forma mais severa os crimes de violência contra a mulher no país, representa um avanço significativo na luta pelos direitos das mulheres e no combate à violência de gênero.

O feminicídio é definido como o assassinato de uma mulher pelo simples fato de ela ser mulher, configurando-se como um crime hediondo que expõe a extrema vulnerabilidade das mulheres em uma sociedade permeada pelo machismo e pela cultura do patriarcado. De acordo com dados do Observatório da Mulher contra a Violência, a cada duas horas uma mulher é assassinada no Brasil, sendo a maioria dos casos praticados por seus companheiros ou ex-companheiros.

Desde a implementação da Lei do Feminicídio, houve avanços na investigação e no julgamento desses crimes, resultando em uma maior punição para os agressores e em uma maior proteção para as vítimas. Além disso, a legislação contribuiu para aumentar a conscientização da sociedade sobre a gravidade do feminicídio e para promover a igualdade de gênero em diversos setores da sociedade.

No entanto, mesmo com os avanços conquistados nos últimos 10 anos, ainda há muito a ser feito para garantir a efetiva implementação da Lei do Feminicídio e para combater a cultura machista enraizada em nossa sociedade. É fundamental que as instituições públicas e a sociedade como um todo continuem trabalhando em conjunto para promover os direitos das mulheres, garantir a sua segurança e combater a violência de gênero em todas as suas formas.

Portanto, ao completar uma década de existência, a Lei do Feminicídio no Brasil representa não apenas um marco na luta pelos direitos das mulheres, mas também um lembrete da urgência de se promover uma cultura de respeito, igualdade e justiça para todas. É preciso continuar avançando na proteção das mulheres e na garantia de seus direitos, para que possamos construir uma sociedade mais justa e igualitária para todos.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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