A Secretaria de Segurança Pública (SSP) anunciou nesta terça-feira (18) a implementação da Operação Proteção à Mulher, uma iniciativa que visa reforçar a segurança e o apoio às mulheres em situação de vulnerabilidade na região metropolitana. A operação mobiliza as Bases Comunitárias e a Patrulha Maria da Penha (PMP), que se encarregarão de investigar um total de 40 denúncias recebidas pelo Disque-Denúncia.
Os policiais envolvidos na operação receberam orientações específicas sobre como proceder em cada caso, assegurando que as denúncias de abusos, violência doméstica e pensão alimentícia não paga sejam tratadas com a devida seriedade e atenção. O objetivo é não apenas verificar a veracidade dos relatos, mas também oferecer suporte e orientação às mulheres potencialmente afetadas por essas situações.
A major Dayana, comandante da PMP, enfatizou a relevância da operação para apresentar os diversos serviços de apoio disponíveis no estado. Segundo ela, este é um momento crucial para disseminar informações sobre o acolhimento, prevenção e combate à violência contra mulheres e meninas. Com isso, espera-se que mais mulheres se sintam encorajadas a buscar ajuda e que a sociedade se una no enfrentamento a esses crimes.
O secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, também sublinhou o compromisso do Governo do Estado em promover a proteção das mulheres. “Estamos firmemente empenhados em combater a violência doméstica de maneira eficaz. As ações da Patrulha Maria da Penha são fundamentais para oferecer suporte às vítimas, e nossas campanhas de conscientização buscam prevenir novos casos. A colaboração da sociedade é essencial, por isso incentivamos a todos a continuarem denunciando. Somente juntos conseguiremos criar um ambiente seguro para todas as mulheres em Alagoas”, afirmou.
Para contribuir com essa luta, os cidadãos podem realizar denúncias através de três canais: pelo telefone 181, pelo aplicativo Disque-Denúncia AL ou acessando o site oficial. É importante destacar que todos os métodos de denúncia são gratuitos, o anonimato é garantido e não é necessária a identificação do denunciante, promovendo um espaço seguro para que as vítimas busquem ajuda sem receio.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas
