No contexto da segurança pública em Alagoas, os papiloscopistas do Instituto de Identificação desempenham uma função crucial que abrange desde a identificação de indivíduos até o apoio em investigações criminais. Recentemente, um incidente ocorrido em Marechal Deodoro ilustrou a eficiência desse trabalho. Durante uma abordagem policial, um homem que havia apresentado um nome falso foi identificado como um foragido da justiça, com um mandado de prisão em aberto por homicídio, após ser submetido a um processo de verificação biométrica.
A operação, que envolveu a colaboração de policiais militares e a Delegacia do 17º DP, resultou na captura de dois suspeitos envolvidos em homicídios e tráfico de drogas. Inicialmente identificado como Luiz Carlos da Silva Santos, o homem, na verdade, era Nandesson Silva Santos, de 27 anos. Essa descoberta foi possível graças ao Núcleo de Identificação Criminal da Polícia Civil, que utiliza tecnologia avançada para manter dados cadastrais atualizados e acessíveis.
O trabalho dos papiloscopistas é de suma importância para a manutenção dos arquivos civis e criminais do estado. Com a responsabilidade de garantir a integridade e a precisão dessas informações, esses profissionais atuam como verdadeiros guardiões do conhecimento biométrico. Segundo o superintendente do Instituto de Identificação, Antônio Ferreira, a expertise dos papiloscopistas é essencial para a emissão de carteiras de identidade, identificação de corpos em Institutos Médicos Legais (IMLs) e para a localização de criminosos foragidos. Ele destaca que o Instituto conta com um vasto banco de dados, que inclui registros desde a sua fundação em 1921.
Em 5 de fevereiro, dia em que se comemora a importância da papiloscopia, a captura de Nandesson Silva Santos destaca o impacto positivo que esses especialistas têm na promoção da segurança e na justiça em Alagoas. O trabalho dos papiloscopistas não apenas respalda o direito à cidadania, mas também colabora para a criação de um futuro mais seguro, reafirmando a relevância da biometria no combate à criminalidade. A atuação desses profissionais é uma demonstração clara de como a tecnologia, aliada à expertise, pode contribuir significativamente para a proteção da sociedade.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas
