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Rio de Janeiro revoga lei banindo monumentos escravocratas após pressão da sociedade civil.

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Após uma polêmica envolvendo a proibição de monumentos considerados escravocratas no município do Rio de Janeiro, a lei municipal que impedia a existência dessas obras de arte foi revogada. A medida, que havia sido aprovada no início do ano, gerou debates acalorados entre apoiadores e críticos da legislação.

A lei municipal, que tinha como objetivo retirar estátuas, bustos e placas que remetessem à escravidão, foi revogada após pressão de grupos que alegavam que a medida poderia apagar parte da história do país. Segundo esses grupos, os monumentos são importantes para manter viva a memória dos eventos históricos que marcaram a formação do Brasil.

Por outro lado, defensores da revogação da lei argumentavam que os monumentos escravocratas representavam um símbolo de opressão e lembravam um período sombrio da história brasileira. Para eles, a remoção dessas obras de arte seria um passo importante na luta por mais justiça social e no combate ao racismo estrutural.

A discussão sobre a presença de monumentos escravocratas nas cidades não é exclusiva do Rio de Janeiro. Em diversas partes do mundo, tem sido cada vez mais comum o debate sobre a permanência de estátuas e monumentos que representam figuras controversas da história. Em alguns casos, essas obras acabaram sendo retiradas ou realocadas para museus, a fim de contextualizá-las de forma mais adequada.

Independentemente da decisão final sobre a presença ou não de monumentos escravocratas nas cidades, o debate sobre a memória histórica e a representatividade das obras de arte continuará sendo um tema relevante para a sociedade. A revogação da lei no Rio de Janeiro reflete a complexidade dessas discussões e a necessidade de se buscar um equilíbrio entre preservar a memória e promover a justiça social.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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