O Núcleo Especializado de Atendimento à Mulher (Neam) de Rio Largo, sob a coordenação da delegada Teíla Rocha, apresentou um relatório sobre suas atividades ao longo de 2024, evidenciando o papel fundamental da unidade no combate à violência doméstica e no apoio às mulheres da região. O levantamento, que tem como objetivo não apenas compartilhar dados, mas também dar transparência ao trabalho realizado, mostra uma variedade de ações voltadas para a proteção das vítimas de violência.
De acordo com os números divulgados, o Núcleo registrou um total de 305 boletins de ocorrência no último ano, refletindo uma demanda crescente pelos serviços oferecidos pela delegacia. Este registro é um indicativo importante de que as mulheres estão cada vez mais dispostas a buscar ajuda e denunciar os abusos que sofrem. Ademais, foram concedidas 250 medidas protetivas de urgência, que garantem uma segurança imediata para as vítimas, permitindo que elas se sintam menos vulneráveis em suas próprias casas.
Outro dado relevante apresentado foi a prisão em flagrante de 59 agressores, demonstrando a atuação decisiva da equipe policial no enfrentamento à violência doméstica. Essas prisões são um aspecto crucial do trabalho do Neam, pois não apenas garantem a responsabilização dos agressores, mas também servem como um alerta para outros potenciais infratores sobre a seriedade das consequências de seus atos.
A delegada Teíla Rocha salientou que os resultados obtidos são fruto de um esforço conjunto e que a conscientização da sociedade é fundamental para combater a violência contra a mulher. Em suas palavras, “Estamos trabalhando incansavelmente, e esses números mostram o impacto do nosso trabalho. A luta ainda não terminou, mas seguimos firmes no objetivo de garantir segurança e justiça não apenas para as mulheres, mas para toda a sociedade”, afirmou.
O balanço apresentado pelo Neam não apenas ilustra a gravidade da problemática da violência contra a mulher, mas também destaca a importância de um suporte especializado e estruturado para enfrentar esse desafio social. A esperança é que, por meio de mais ações educativas e de conscientização, seja possível criar um ambiente em que as mulheres se sintam seguras e valorizadas.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas
