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Batalhão Ambiental resgata 3.700 animais silvestres em Alagoas e combate cativeiro ilegal em 2024.

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O ano de 2024 foi decisivo na luta contra a captura e manutenção de animais silvestres em cativeiro em Alagoas, um dos crimes ambientais mais recorrentes da região. A atuação do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) foi fundamental nesse combate, com o apoio de diversas instituições responsáveis pela fiscalização e proteção ambiental. O BPA é encarregado de fazer cumprir a legislação ambiental, especificamente a Lei 9.605/98, que estabelece sanções para ações que prejudicam o meio ambiente.

De acordo com os dados coletados entre janeiro e outubro, foram resgatados impressionantes 3.734 animais submetidos a esse tipo de crime, a maioria deles aves de várias espécies, como galos-de-campina, papa-capim e sibite. Esses casos de cativeiro ocorreram em diferentes contextos, incluindo residências, feiras livres e espaços comerciais. A maior parte dessas ações foi impulsionada por denúncias da sociedade, além de um trabalho proativo de fiscalização por parte do batalhão.

O sargento Rosival Santos, responsável por várias operações realizadas pelo BPA, comentou sobre o desafio de lutar contra uma cultura enraizada que normaliza o cativeiro de animais silvestres. Para ele, além da repressão aos infratores, a conscientização sobre os impactos ambientais negativos dessa prática é crucial. “Muitas pessoas consideram essa atividade inofensiva ou até terapêutica, mas precisam entender que isso prejudica não apenas os seres capturados, mas todo o nosso ecossistema”, afirmou.

Após o resgate, os animais são encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do IBAMA, em Maceió, para avaliação e possível reabilitação. O sargento destacou que, embora a conscientização tenha levado algumas pessoas a entregarem voluntariamente os animais, muitos não sobrevivem às condições em que foram encontrados.

A legislação prevê punições severas para práticas ilegais, incluindo detenção e multas. O BPA registrou 358 Termos Circunstanciados de Ocorrência em 2024, sendo a maior parte relacionada a crimes contra a fauna. As áreas mais afetadas são Maceió e municípios vizinhos, com um aumento de ações em diferentes horários, principalmente durante a tarde e em fins de semana.

Embora os números de 2024 ainda sejam alarmantes, houve uma diminuição em comparação aos anos anteriores. O sargento Rosival atribui isso em parte ao aumento da conscientização e aos debates públicos em torno da preservação ambiental. No entanto, permanecer vigilante é essencial, uma vez que a luta contra esses crimes deve continuar. A população desempenha um papel vital nesse combate, podendo denunciar práticas ilegais através de canais específicos, como o 190 ou o disque-denúncia 181.

Com informações e fotos do Governo de Alagoas

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