O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que será responsável por julgar o processo contra Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados. A decisão foi tomada pelo ministro Gilmar Mendes, relator do caso. O político é réu no processo que investiga supostas irregularidades na caixa-preta do Banco Panamericano durante o período em que ele foi presidente da instituição financeira.
A decisão de Gilmar Mendes foi baseada em um recurso apresentado pela defesa de Eduardo Cunha, que questionava a competência da Justiça Federal para julgar o caso. Os advogados alegaram que o processo deveria ser remetido para o STF, uma vez que Cunha era deputado federal à época dos supostos crimes.
O ministro acolheu o pedido da defesa e decidiu que o STF tem competência para julgar o caso, uma vez que Eduardo Cunha ocupava um cargo que lhe conferia foro privilegiado na época dos fatos. Com a decisão, o processo será remetido para a Suprema Corte, que será responsável por conduzir a ação penal contra o ex-deputado.
Eduardo Cunha foi presidente da Câmara dos Deputados entre 2015 e 2016 e ficou conhecido por sua atuação polêmica e envolvimento em diversos escândalos de corrupção. Ele chegou a ser cassado e condenado em outros processos por corrupção e lavagem de dinheiro, sendo atualmente um dos políticos mais emblemáticos envolvidos em investigações de corrupção no país.
É importante ressaltar que a decisão do STF em julgar o processo contra Eduardo Cunha reforça a importância do combate à corrupção e da responsabilização dos políticos envolvidos em práticas ilícitas. A justiça deve ser aplicada de forma igual para todos, independentemente do cargo ocupado, garantindo a transparência e a integridade nas instituições públicas. A sociedade espera que casos como esse sirvam de exemplo e contribuam para a construção de um país mais justo e ético.
Com informações da EBC
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