Diversas entidades do setor produtivo têm expressado críticas em relação à recente alta da taxa básica de juros, a Selic. O aumento de 0,75 ponto percentual, definido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, elevou a Selic para 12,75% ao ano.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI), por exemplo, manifestou preocupação com o impacto da elevação da taxa de juros sobre a atividade econômica, principalmente em um momento em que os números de inflação já demonstram tendências de alta. De acordo com a entidade, a decisão do Copom pode agravar a situação econômica do país e comprometer a recuperação das empresas.
Outro ponto levantado pelas entidades é a dificuldade que as empresas terão em acessar crédito com taxas de juros mais elevadas. A elevação da Selic tende a encarecer o crédito e tornar os investimentos menos atrativos, o que pode impactar diretamente a capacidade de crescimento das empresas e a geração de empregos.
Além disso, o aumento da Selic pode desestimular o consumo das famílias, uma vez que os empréstimos ficam mais caros e o crédito mais escasso. Isso pode afetar negativamente diversos setores da economia, que dependem do mercado interno para garantir seu funcionamento.
Diante desse cenário, as entidades do setor produtivo propõem que o governo adote medidas para estimular a economia e garantir a retomada do crescimento. Redução de impostos, linhas de crédito mais acessíveis e incentivos fiscais são algumas das sugestões feitas pelas entidades para reverter o quadro econômico atual.
Em resumo, a alta da Selic foi vista como um passo preocupante pelas entidades do setor produtivo, que alertam para os possíveis impactos negativos sobre a economia e pedem a adoção de medidas para reverter essa situação.
Com informações da EBC
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