Quase 8% dos processos de adoção de crianças no Brasil são desfeitos, de acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Esse número preocupante revela uma realidade que muitas vezes passa despercebida, mas que impacta diretamente a vida de crianças que estão em busca de um lar.

A adoção é um processo complexo que envolve não apenas aspectos legais, mas também emocionais e psicológicos. Muitas vezes, as famílias adotivas enfrentam dificuldades para se adaptar à nova dinâmica familiar, o que pode levar ao desfazimento do processo de adoção.

É importante ressaltar que a desistência do processo de adoção não é apenas prejudicial para a criança, mas também para os adotantes. Muitas vezes, as famílias que desistem do processo enfrentam um sentimento de frustração e fracasso, o que pode impactar negativamente a saúde mental e emocional dos envolvidos.

Além disso, a desistência do processo de adoção também pode gerar um sentimento de abandono na criança, que já passou por situações difíceis em sua vida e agora se vê novamente em busca de um lar. É fundamental que as famílias que decidem adotar uma criança estejam cientes dos desafios que podem surgir ao longo do processo e estejam preparadas para enfrentá-los da melhor forma possível.

Nesse sentido, é importante que sejam oferecidos suporte psicológico e acompanhamento às famílias adotivas, para que possam lidar da melhor forma com as dificuldades que possam surgir ao longo do processo de adaptação. A conscientização sobre a importância da adoção responsável e do apoio às famílias adotivas é fundamental para garantir que as crianças tenham um lar amoroso e acolhedor onde possam crescer e se desenvolver plenamente.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC