Em mensagens enviadas pelo aplicativo de mensagens Telegram para o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, o coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL), Renan Santos, revelou que durante o golpe militar de 1964, não foi necessário assinar nada para apoiar o movimento. As mensagens foram enviadas em um grupo intitulado “Ave Império”, que reunia simpatizantes do governo Bolsonaro.

Nas mensagens, Renan Santos relata que seu avô participou do movimento de 1964 e não precisou assinar nada, pois foi determinado que não seria necessário. Ele também afirma que houve o entendimento por parte do Alto Comando das Forças Armadas de que apoiariam o golpe independentemente de quem assinasse ou não o documento.

Essa revelação gerou polêmica e levantou questionamentos sobre a legitimidade e os métodos usados durante o golpe militar de 1964 no Brasil. A falta de um documento formal de apoio ao movimento por parte de algumas pessoas foi interpretada como uma estratégia para não deixar rastros, o que levantou suspeitas sobre a natureza do golpe e as intenções dos militares envolvidos.

Além disso, a divulgação dessas mensagens causou repercussão na mídia e entre os políticos, levando a debates acalorados sobre a história do Brasil e a importância de revisitar esse período para entender os desdobramentos políticos e sociais que aconteceram posteriormente. A falta de transparência e a manipulação de informações durante o golpe de 1964 são temas que continuam gerando controvérsias e questionamentos até os dias atuais.

Em resumo, as mensagens trocadas por Renan Santos no grupo “Ave Império” trouxeram à tona questões importantes sobre a história do Brasil e a forma como certos eventos foram conduzidos. A discussão sobre a falta de documentos de apoio ao golpe militar de 1964 revela a complexidade desse período e a necessidade de aprofundar o debate sobre os acontecimentos que marcaram a história do país.

Com informações da EBC
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