O Instituto de Computação (IC) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) celebrou recentemente um feito inédito em sua história acadêmica. A equipe Floyd (WA)rshall conquistou uma vaga na final latino-americana do International Collegiate Programming Contest (ICPC), pela primeira vez, um marco significativo para a instituição e para os estudantes envolvidos.
A jornada rumo à final latino-americana teve início com a participação dos estudantes João Victor Ayalla, Filipe Soriano e Davi Romão na fase sub-regional do concurso. Depois de desafiar 880 equipes brasileiras, eles garantiram um lugar entre os 63 finalistas nacionais, terminando em um respeitável 6º lugar. Essa colocação rendeu à Ufal a medalha de prata e a oportunidade de competir na etapa latino-americana, que ocorrerá em março de 2025, em Salvador.
Durante as intensas provas, que contaram com a participação de 490 equipes internacionais, os estudantes do IC se destacaram e alcançaram a 15ª colocação geral. Seus esforços e dedicação foram fundamentais para essa conquista inédita, que é fruto de uma preparação árdua e contínua. Segundo João Ayalla, a rotina de treinos semanais e o foco na evolução individual e coletiva foram essenciais para a equipe chegar tão longe.
A preparação dos estudantes contou com o apoio do veterano em maratonas da Ufal, Jackson Barbosa, que atuou como coach, oferecendo suporte acadêmico e emocional aos competidores. A experiência e a dedicação de Barbosa foram cruciais para o desempenho da equipe nas provas, culminando na conquista da sonhada medalha de prata.
Esse sucesso é resultado de um trabalho contínuo que teve início em 2009, quando o professor Rodrigo Paes iniciou a participação do IC nas maratonas de programação. O incentivo dos professores Thiago Cordeiro e Davi Bibiano, assim como a criação do Grupo de Extensão em Maratonas de Programação (Gema), foram fundamentais para o desenvolvimento e a consolidação do time.
Além disso, a criação de uma sede regional por meio do Gema ampliou as oportunidades para os estudantes participarem das competições, eliminando a necessidade de viagens para realizar as provas. Esse ambiente favorável estimulou o interesse dos alunos e revelou novos talentos, fortalecendo a atuação do IC nas maratonas de programação.
Nesse cenário de sucesso, a superação também teve seu espaço. O acidente sofrido por Jackson Barbosa no início do ano, que o levou a passar por duas cirurgias neurológicas, não foi capaz de deter sua determinação e comprometimento com a equipe. Sua recuperação e presença nas provas representam não apenas um capítulo marcante na história do IC, mas também uma inspiração para todos os envolvidos.
Assim, a jornada de sucesso da equipe Floyd (WA)rshall na competição de programação reflete não apenas o talento e a dedicação dos estudantes, mas também o apoio, a estrutura e o ambiente propícios criados pelo Instituto de Computação da Ufal. Essa conquista inédita lança novas perspectivas e desafios, consolidando o IC como uma referência na formação de talentos em computação e programação.
Com informações e fotos da UFAL