Em setembro de 2012, Marielle Franco foi eleita vereadora do Rio de Janeiro com uma votação expressiva. Sua atuação política sempre foi marcada pela defesa dos direitos humanos, das mulheres, da população negra e LGBT. No entanto, em março de 2018, Marielle foi brutalmente assassinada, ao lado do motorista Anderson Gomes, em um crime que chocou o país e gerou repercussão internacional.
Após anos de investigação, em março de 2022, dois ex-policiais militares, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, foram condenados pela participação no assassinato de Marielle e Anderson. A justiça reconheceu que o crime teve motivação política e que Marielle foi vítima de uma execução. A condenação dos envolvidos foi um passo importante para a elucidação do caso e para a busca por justiça para Marielle e sua família.
Anielle Franco, irmã de Marielle, em entrevista após a condenação dos ex-policiais, afirmou que a dor pela perda da irmã estava guardada no peito e no coração. Ela ressaltou a importância de não deixar que a memória de Marielle seja esquecida e que a luta por justiça e por um mundo mais justo continue. Anielle destacou ainda a necessidade de combater a impunidade e de garantir que casos como o de Marielle não se repitam.
A condenação dos responsáveis pelo assassinato de Marielle Franco foi um marco na luta por justiça e pela garantia dos direitos humanos no Brasil. A família de Marielle e seus apoiadores seguem na busca por respostas completas sobre o caso e pela responsabilização de todos os envolvidos no crime. A voz de Marielle ecoa em cada ato de resistência e em cada grito por justiça, inspirando novas lideranças e fortalecendo a luta por um país mais igualitário e democrático.
Com informações da EBC
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