No dia 29 de outubro de 2024, a Polícia Civil de Alagoas, especificamente a Delegacia de Crimes Ambientais e Proteção Animal, finalizou um inquérito que investiga um homem de 36 anos, suspeito de envolvimento em práticas de zoofilia. Este caso, que está sendo tratado sob a perspectiva dos crimes ambientais, gerou grande preocupação tanto na sociedade quanto nas autoridades, devido à brutalidade e sofrimento infligidos aos animais envolvidos.

As investigações foram comandadas pelo delegado Robervaldo Davino, que enfatizou a importância dos procedimentos adotados para reunir provas contra o suspeito. Ao longo do inquérito, foram realizadas diversas diligências, incluindo a coleta de dados pessoais do acusado, a quebra de sigilo de suas comunicações e buscas domiciliares. O delegado afirmou que essas ações foram fundamentais para confirmar as suspeitas de maus-tratos e para garantir uma resposta adequada ao sofrimento imposto aos animais.

O homem negou as acusações durante seu interrogatório, alegando que não era ele a pessoa vista nos vídeos que retratavam atos sexuais com animais. Entretanto, informações provenientes de um ex-namorado do suspeito revelaram que, ao acessar o telefone do acusado, foram encontradas evidências substanciais de que ele havia se envolvido com grupos online dedicados à zoofilia. Além disso, foram localizados vídeos que o mostravam participando de práticas que prejudicam os direitos dos animais.

A investigação coletou depoimentos de testemunhas que identificaram o biotipo do acusado nas imagens. O conjunto de provas foi fortalecido por mensagens de WhatsApp e um CD-ROM contendo registros visuais das práticas criminosas. O inquérito foi oficialmente enviado à Justiça, onde as evidências coletadas serão avaliadas, e as medidas legais cabíveis serão tomadas.

A Polícia Civil reafirmou seu compromisso em agir com rigor para responsabilizar todos aqueles que cometem crimes contra a vida e a dignidade dos animais, demonstrando sua determinação em combater práticas cruéis e inaceitáveis na sociedade. Essa conclusão do inquérito reflete um esforço contínuo para proteger os Direitos dos Animais e conscientizar a população sobre a gravidade dessas questões.

Com informações e fotos do Governo de Alagoas