Nos últimos dias, o Grupo de Pesquisa em Nutrição Básica e Aplicada (LNBA) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) celebrou um aumento significativo na quantidade de defesas e capacitações acadêmicas. Com quatro qualificações de mestrado, duas defesas de doutorado, uma defesa de mestrado e outra de TCC, além de 16 trabalhos apresentados em eventos, o professor Haroldo Ferreira, coordenador do grupo, enfatizou a importância dessas pesquisas para a produção científica.
As pesquisas abordaram temas relevantes do ponto de vista social, contribuindo para aumentar a visibilidade dos problemas enfrentados por populações em situação de vulnerabilidade em Alagoas. O professor Haroldo expressou sua esperança de que a formação recebida pelos alunos sirva como motivação para que continuem a trajetória de pesquisa, visando a melhoria da qualidade de vida desses grupos.
Entre as defesas realizadas, destaca-se a pesquisa do mestrando Élison Ruan da Silva Almeida, sobre a prevalência e fatores associados à insegurança alimentar em famílias indígenas de Alagoas. Além disso, alunas do doutorado em Ciências da Saúde defendem teses sobre saúde mental de mulheres quilombolas e indicadores de saúde da população quilombola em comparação com a população geral brasileira.
Outras alunas do Programa de Pós-Graduação em Nutrição da Ufal também apresentaram suas pesquisas, abordando temas como cobertura do programa de suplementação de vitamina A entre crianças indígenas, origens desenvolvimentistas da obesidade em mulheres indígenas e consumo alimentar de crianças indígenas em Alagoas.
Além das defesas e qualificações acadêmicas, o professor Haroldo participará de um treinamento sobre a utilização da ultrassonografia para avaliação da composição corporal em São Paulo. Esse conhecimento será aplicado em um ensaio clínico realizado no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes, que investiga a eficácia da suplementação com própolis vermelha em mulheres obesas candidatas a cirurgia bariátrica.
Ademais, alunas do mestrado em Nutrição e doutorandas em Ciências da Saúde participarão de uma Vivência Intercultural em Território Étnico, em Brasília. Essa atividade visa fortalecer o protagonismo de indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais, além de aprimorar a atuação de agentes públicos e educadores no atendimento de crianças e adolescentes de diversos contextos étnico-culturais.
Com informações e fotos da UFAL