Um grupo de organizações ambientais vem reivindicando maior participação nas tomadas de decisão da COP16, conferência internacional que debate medidas de combate às mudanças climáticas. A COP16, marcada para o próximo ano, será um momento crucial para a definição de políticas e metas que buscam conter o aquecimento global e seus impactos no meio ambiente e na sociedade.
As organizações argumentam que é fundamental ampliar o diálogo com a sociedade civil e incluir diferentes setores da sociedade nas discussões sobre as mudanças climáticas. Acreditam que a participação de grupos que representam comunidades locais, povos indígenas, jovens e mulheres pode enriquecer o debate e contribuir para a formulação de políticas mais abrangentes e eficazes.
Além disso, as organizações também defendem que é preciso garantir a transparência e a acessibilidade das informações relacionadas à COP16, de modo que a sociedade possa acompanhar e fiscalizar as decisões e compromissos assumidos pelos governos e demais atores envolvidos. Para isso, propõem a realização de consultas públicas, audiências e espaços de diálogo abertos à participação de todos os interessados.
Outra demanda das organizações é a promoção da justiça climática, que busca garantir que as medidas adotadas para mitigar e adaptar às mudanças climáticas não agravem as desigualdades sociais e econômicas já existentes. Elas defendem a necessidade de considerar os impactos das políticas climáticas nas populações mais vulneráveis e de buscar soluções que atendam às demandas e necessidades de todos os setores da sociedade.
Diante desse cenário, a pressão pela inclusão da sociedade civil nas discussões e decisões da COP16 continua crescendo, com o objetivo de garantir que as políticas climáticas sejam mais democráticas, participativas e justas. Resta saber se os governos e demais atores envolvidos estarão dispostos a abrir espaço para a diversidade de vozes e interesses que compõem a sociedade.
Com informações da EBC
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