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Maceió registra 197 casos de maus-tratos a animais em 2024, 60% com autoria identificada.

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Em 2024, a Delegacia dos Crimes Ambientais e Proteção Animal (DCAPA) de Maceió registrou a alarmante cifra de 197 denúncias de maus-tratos a animais. O delegado Robervaldo Davino confirmou que aproximadamente 60% dessas investigações resultaram na identificação dos responsáveis, levando a indiciamentos e, em alguns casos, a prisões. Dentre os registros, 154 diziam respeito a maus-tratos, enquanto quatro envolviam situações de crueldade extrema, e 39 culminaram na morte dos animais.

Um dos incidentes que ganhou destaque na mídia ocorreu em um condomínio no bairro de Cruz das Almas, onde o síndico e o zelador foram indiciados por maltratar uma cadela chamada Mallu. De acordo com testemunhas, os dois teriam lançado o animal em uma lixeira, com a intenção de que ela fosse levada pelo caminhão coletor de lixo. A situação foi presenciada por uma advogada que reside no local. Além de ser descartada de forma cruel, a cadela teve um caixote de plástico colocado sobre seu corpo. Investigando o caso, foi revelado que Mallu é uma cadela de rua que vinha sendo alimentada por moradores do condomínio há cerca de quatro meses, o que desagradava o síndico. O zelador alegou que apenas seguia ordens do síndico, que, por sua vez, nega ter dado tal instrução.

Outro caso chocante envolveu um homem que foi preso em abril, acusado de praticar atos sexuais com um cachorro. O caso gerou indignação e reforçou a necessidade de vigilância em relação a crimes dessa natureza.

Além das investigações em defesa dos animais, a DCAPA também atua em casos de crimes ambientais. Recentemente, a delegacia indiciou uma mulher que falsamente se apresentava como biomédica e era proprietária de uma clínica na Jatiúca. Ela foi acusada de descartar de maneira irregular material hospitalar, o que configura um crime ambiental. Durante as investigações, a Vigilância Sanitária de Maceió coletou aproximadamente 20 kg de resíduos contaminados que haviam sido lançados indevidamente em uma rua do bairro do Poço. Entre os materiais descartados, encontraram-se medicamentos vencidos, agulhas e seringas usadas.

Esses acontecimentos ressaltam não apenas a gravidade dos maus-tratos a animais, mas também os riscos que práticas inadequadas podem representar para a saúde pública e o meio ambiente.

Com informações e fotos do Governo de Alagoas

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