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Mulher negra e regente de orquestra é destaque e influência na nova geração musical.

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Alba Bomfim é uma figura de destaque na nova geração de regentes brasileiras de orquestra. Mulher negra, ela se destaca não apenas por sua formação como violoncelista, mas também por seu ecletismo, excelência e habilidade de se conectar tanto com a orquestra quanto com o público. Atualmente, ela atua como professora na Universidade Federal do Piauí (UFPI) e foi convidada especial para participar do Festival de Música de Penedo (Femupe), organizado pela Universidade Federal de Alagoas.

Este será o primeiro ano em que Alba participará do Femupe, sendo convidada pelo coordenador-geral do evento, Marcos Moreira, devido ao seu trabalho consolidado na área de regência. Ela estará à frente do workshop Orquestra de Cordas, compartilhando sua experiência e conhecimento com os participantes. Em relação à sua participação, Alba expressa sua honra em participar de um festival internacional de grande porte e conectado a Portugal, que ela considera sua segunda casa.

Em um ambiente predominantemente masculino, como é o da regência, Alba ressalta a importância da presença feminina e destaca que as mulheres, especialmente as negras, vieram para ficar. Ela acredita que através de suas posições de liderança, as mulheres têm muito a agregar para uma sociedade mais igualitária.

Além de seu trabalho como professora na UFPI, Alba é doutora em Regência de Orquestra pela Universidade de Aveiro, de Portugal, e tem experiência como regente convidada em diversas orquestras profissionais no Brasil e no exterior. Seus feitos incluem apresentações com renomadas orquestras como a BBC Concert Orchestra, de Londres, e a Orquestra Sinfônica Brasileira.

Além de sua carreira acadêmica e profissional, Alba também foi reconhecida com o prêmio Eleazar de Carvalho em 2009 e, mais recentemente, foi escolhida por unanimidade para ser regente da Orquestra Experimental de Repertório (OER) em São Paulo.

Para o Femupe, Alba tem grandes expectativas, especialmente em relação ao interesse dos participantes em tocar instrumentos de cordas friccionadas. Ela destaca o trabalho de projetos sociais em Maceió, como a Filarmônica e a Orquestra Sinfônica da Ufal, que demonstram o crescente interesse pela música de cordas friccionadas na região.

Em seu workshop, Alba promete uma experiência musical envolvente, apresentando obras de compositores vivos e brasileiros de excelência, como Clarice Assad e Dimitri Cervo. A aula de Alba no Festival de Música de Penedo está marcada para o dia 25 de outubro, na Igreja Santa Maria dos Anjos.

O Femupe é realizado pela Ufal, em parceria com diversas entidades, e conta com o apoio de diversos patrocinadores. Para mais informações sobre o evento, visite o site oficial do Femupe e siga as redes sociais do festival para ficar por dentro de todas as novidades.

Com informações e fotos da UFAL

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