O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou um expressivo investimento de R$ 265 milhões para apoio financeiro às Confederações Brasileiras Olímpicas em 2025, estabelecendo um novo recorde de destinação de recursos desde a implementação da Lei das Loterias em 2001, anteriormente conhecida como Lei Agnelo/Piva. Este valor corresponde a um aumento de 17,8% em relação ao montante do ano anterior. Essa verba é proveniente das apostas das Loterias Caixa, a patrocinadora máster da instituição. A proposta orçamentária, que ainda está sujeita à aprovação final na Assembleia do COB, marcada para dezembro, destaca um passo significativo para o fomento das modalidades esportivas no início de um novo ciclo olímpico.
A divisão desses recursos será guiada por 13 critérios, dos quais 11 são de natureza esportiva e dois estão relacionados à gestão. De acordo com a Lei 13.756/18, o COB recebe cerca de 1,7% do resultado bruto das arrecadações das loterias federais, que constituem a base para essa estratégia de financiamento. Segundo Paulo Wanderley, presidente do COB, a entidade mantém um compromisso constante com a austeridade, possibilitando um crescimento muito expressivo dos investimentos no esporte olímpico desde 2017.
Para as cinco novas modalidades que foram incorporadas ao Programa Olímpico, o COB seguirá as diretrizes estabelecidas em ciclos anteriores. As confederações envolvidas receberão inicialmente o valor de piso, sendo este dividido em duas partes: metade será empregada diretamente pelo COB e a outra metade será manejada pelas próprias confederações, de acordo com suas metas. Aproximadamente R$ 17,9 milhões dos R$ 265 milhões serão especificamente direcionados para a preparação de atletas e equipes envolvidas com Beisebol/Softbol, Críquete, Flag Football, Lacrosse e Squash, refletindo uma prioridade estratégica para estes novos esportes com vistas à Los Angeles 2028.
Com uma expectativa estabelecida de que mais de 85% das verbas obtidas das loterias sejam aplicadas diretamente em atividades esportivas, o COB mantém uma política rigorosa de supervisão e avaliação dos investimentos realizados pelas confederações. A liberação de qualquer nova iniciativa fica condicionada à correta prestação de contas dos projetos executados anteriormente, garantindo que os recursos sejam utilizados de maneira eficiente e transparente.
A projeção para 2025 também inclui um plano abrangente para arrecadação via Lei das Loterias, englobando tanto os recursos ordinários quanto os extraordinários, a fim de preparar as modalidades olímpicas em diferentes frentes. Projetos como o Programa de Preparação Olímpica, o Programa de Preparação Pan-americana, as Missões Internacionais e diversas ações voltadas para o Desenvolvimento Esportivo figurarão no portfólio do COB. Paralelamente, a CAIXA e as Loterias Caixa garantiram um aporte adicional de R$ 160 milhões para o novo ciclo olímpico, marcando o maior patrocínio da história do COB.
Todos os recursos são administrados com um elevado nível de transparência, passando por criteriosos processos de auditoria tanto do Tribunal de Contas da União (TCU) quanto da Controladoria Geral da União (CGU). A plataforma Extranet-TCU foi criada especificamente para garantir que todas as etapas de gestão financeira sejam plenamente auditáveis e acessíveis, reforçando o compromisso do COB com a ética e a eficiência em sua gestão.
Com essa estrutura robusta de investimentos e controle, o COB almeja não apenas elevar a qualidade e o alcance do esporte olímpico brasileiro, mas também assegurar que o país esteja bem representado em futuras competições internacionais, consolidando assim a base para um legado esportivo duradouro.
Com informações do Comitê Olimpico do Brasil
Legenda Foto: COBCOB sugere distribuição recorde de R$ 265 milhões para as Confederações no primeiro ano do novo ciclo olímpicoMontante representa um aumento de 17,8% em relação à 2024. O orçamento de 2025 ainda será aprovado pela Assembleia do COB, em dezembroTagsInstitucionalNavegue por tópicosO Comitê Olímpico do Brasil (COB) destinará R$ 265 milhões para investimento em projetos das Confederações Brasileiras Olímpicas em 2025. O valor representa um recorde desde a criação da Lei das Loterias (antiga Lei Agnelo/Piva), em 2001, e um aumento de 17,8% em relação ao ano passado. Os recursos são oriundos das apostas nas Loterias Caixa, patrocinadora máster do COB. A proposta de distribuição de recursos anunciada para as Confederações e o orçamento final para o primeiro ano do ciclo olímpico passarão por aprovação da Assembleia do COB, em dezembro.Para definir a proposta de distribuição, foram levados em consideração 13 critérios, sendo 11 esportivos e dois relacionados à gestão. A Lei 13.756/18 destina ao COB cerca de 1,7% do resultado da arrecadação bruta dos concursos de prognósticos e da loteria federal.“Graças a política de austeridade da entidade e aos recursos assegurados por meio da Lei das Loterias, o COB vem investindo no esporte olímpico de forma contínua e crescente. Nunca o Comitê Olímpico do Brasil investiu tanto em esportes como agora. Desde 2017, o recurso para as modalidades aumentou todos os anos”, disse o Presidente do COB, Paulo Wanderley.Em relação às cinco novas modalidades do Programa Olímpico, o COB adotará o mesmo critério de ciclos anteriores, com as confederações recebendo no primeiro ano os valores do piso da distribuição, sendo metade do piso descentralizado e a outra metade aplicada pelo COB prioritariamente na modalidade, conforme planejamento e potencial de classificação para Los Angeles 2028. Assim, dos R$ 265 milhões que serão repassados diretamente às Confederações, cerca de R$ 17,9 milhões deverão ser destinados especialmente para projetos de preparação de atletas e equipes de Beisebol/Softbol, Críquete, Flag Football, Lacrosse e Squash.A estimativa é que mais de 85% da verba das loterias seja alocada diretamente em ações esportivas. Quando a aplicação de recursos é feita por meio das Confederações, o COB faz um acompanhamento rigoroso, avaliando a qualidade dos investimentos e checando os resultados obtidos pelas entidades. A liberação de recursos para novos projetos está sempre condicionada à prestação -e à aprovação- das contas dos projetos anteriormente desenvolvidos.Ainda este ano, a entidade anunciará a estimativa de arrecadação total da Lei das Loterias, que inclui além dos recursos ordinários, o orçamento para projetos extraordinários para a preparação das modalidades esportivas.Dentro deste escopo estarão investimentos diretos do COB em ações como o Programa de Preparação Olímpica, Programa de Preparação Pan-americana, Missões Internacionais, Centro de Treinamento, Desenvolvimento Esportivo, Jogos Escolares da Juventude, Instituto Olímpico Brasileiro, Programa Transforma, entre outros.Além dos recursos das loterias assegurados por lei, o esporte olímpico tem garantido para o novo ciclo olímpico um aporte da CAIXA e das Loterias Caixa de R$ 160 milhões, no maior patrocínio da história do COB.A Lei 13.756 – A chamada “Lei das Loterias” destina cerca de 1,7% do valor apostado em todas as Loterias Caixa do país ao COB. Os recursos assegurados por meio da Lei têm permitido ao COB investir no esporte olímpico de forma contínua e crescente. A entidade faz um acompanhamento rigoroso da aplicação dos recursos, avaliando a qualidade dos investimentos e checando os resultados obtidos pelas entidades. A liberação de recursos para novos projetos está sempre condicionada à prestação – e aprovação – das contas dos projetos anteriormente executados.O COB utiliza os recursos que recebe da Lei das Loterias seguindo estritamente os critérios estipulados pela própria lei e o planejamento técnico desenvolvido em conjunto com as Confederações Brasileiras Olímpicas. Este planejamento técnico contempla o treinamento das equipes, contratação de treinadores e equipes multidisciplinares, viagens de intercâmbio, participação em competições nacionais e internacionais, aquisição de equipamentos e materiais esportivos e períodos de aclimatação das delegações, entre outras ações.Transparência – Todos os recursos recebidos pelo COB passam por etapas e processos que envolvem transparência e disponibilização de informações para o Tribunal de Contas da União (TCU) e para a Controladoria Geral da União (CGU). As verbas recebidas pelo COB estão sujeitas à auditoria da CGU, que, após as devidas análises, elabora relatório conclusivo e o encaminha ao TCU para aprovação. Essa auditoria é efetuada permanentemente através da disponibilização de informações em plataforma extranet (Extranet-TCU) criada especificamente para esta finalidade.Confira abaixo os valores ordinários que serão repassados a cada modalidade olímpica em 2025: Atletismo – R$ 9.004.540,59Badminton – R$ 5.614.136,39Basquete – R$ 6.103.845,62Beisebol e Softbol – R$ 3.581.081,08Boxe – R$ 9.512.645,53Canoagem – R$ 11.059.222,66Ciclismo – R$ 7.621.547,57Cricket – R$ 3.581.081,08Desportos Aquáticos – R$ 11.070.162,50Desportos na Neve – R$ 8.123.480,41Desportos no Gelo – R$ 5.138.805,02Escalada – R$ 4.956.689,50Esgrima – R$ 5.340.972,57Flag Football – R$ 3.581.081,08Ginástica – R$ 15.241.679,44Golfe – R$ 4.813.078,02Handebol – R$ 5.353.816,72Hipismo – R$ 10.417.513,80Hóquei sobre Grama – R$ 4.810.891,04Judô – R$ 11.508.733,18Lacrosse – R$ 3.581.081,08Levantamento de Pesos – R$ 6.512.289,58Pentatlo Moderno – R$ 4.964.812,55Remo – R$ 5.822.831,50Rugby 7 – R$ 5.879.249,73Skateboarding – R$ 10.411.464,11Squash – R$ 3.581.081,08Surf – R$ 10.303.743,67Taekwondo – R$ 7.228.159,99Tênis – R$ 6.408.217,25Tênis de Mesa – R$ 7.041.225,54Tiro com Arco – R$ 5.894.694,27Tiro Esportivo – R$ 4.767.220,94Triathlon – R$ 6.715.053,57Vela – R$ 8.346.295,28Vôlei – R$ 14.142.373,98Wrestling -R$ 6.965.202,06 TagsInstitucional