O calendário de jogos da Fifa tem sido alvo de críticas por parte do sindicato de jogadores e das ligas de futebol devido à sobrecarga de partidas e à falta de tempo para recuperação dos atletas. Essa queixa, apresentada recentemente, levanta uma discussão importante sobre a saúde e o bem-estar dos jogadores profissionais.
A questão principal levantada pelo sindicato e pelas ligas é o excesso de jogos e competições que os jogadores são submetidos ao longo da temporada. Com campeonatos nacionais, copas continentais e mundiais, além de amistosos e jogos de seleções, os atletas mal têm tempo para descansar e se recuperar de lesões. Isso pode levar a um aumento no número de contusões e impactar negativamente no desempenho dos jogadores.
Outro ponto levantado é a falta de diálogo da Fifa com os principais interessados – os próprios jogadores e as ligas – na elaboração do calendário de jogos. A decisão unilateral da entidade máxima do futebol acaba por desconsiderar as necessidades e limitações dos atletas, gerando insatisfação e desgaste nas relações.
Além disso, a falta de uma política clara de proteção aos jogadores e de limitação de partidas por temporada prejudica não apenas os profissionais, mas também a qualidade do espetáculo e a saúde financeira dos clubes. Atletas sobrecarregados tendem a ter um rendimento inferior, o que impacta diretamente nos resultados e na atração de público e investidores.
Diante dessa situação, é fundamental que haja um diálogo aberto entre a Fifa, o sindicato de jogadores, as ligas e os clubes para encontrar um equilíbrio no calendário de jogos. É preciso considerar as necessidades e limitações dos atletas, garantindo que haja tempo suficiente para recuperação e para evitar lesões. Somente assim será possível preservar a saúde e o bem-estar dos jogadores, além de garantir a qualidade do futebol praticado em todo o mundo.
Com informações da EBC
Fotos: / EBC