As Nações Unidas denunciaram que tanques israelenses invadiram a base de uma missão de paz da ONU nas Colinas de Golã, território sírio ocupado por Israel desde 1967. O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, condenou veementemente a ação e pediu que as forças israelenses se retirem imediatamente da região.

A base atingida pelos tanques é utilizada pela Força de Observação de Separação (FORSAN), uma missão de paz criada em 1974 para monitorar o cessar-fogo entre Israel e a Síria. Além disso, a base também é utilizada por organizações humanitárias para prestar assistência à população síria na região.

Segundo relatos, os tanques israelenses dispararam contra a base da FORSAN, atingindo instalações e veículos. Não há informações sobre vítimas até o momento, mas a ação foi considerada uma violação grave das resoluções internacionais e do direito internacional.

O governo israelense ainda não se pronunciou oficialmente sobre o incidente, mas autoridades da ONU estão em contato com as autoridades de Israel para exigir explicações e garantir a segurança dos funcionários da missão de paz.

A invasão da base da FORSAN gerou preocupações sobre a escalada das tensões na região das Colinas de Golã, que já é marcada por conflitos entre Israel, Síria e grupos rebeldes. A ONU reiterou a importância do respeito à integridade territorial e da soberania dos Estados, assim como o cumprimento das resoluções do Conselho de Segurança que pedem o respeito pelo cessar-fogo na região.

A comunidade internacional teme que a invasão da base da missão de paz possa agravar ainda mais a situação na região e aumentar o risco de um conflito armado entre Israel e a Síria. A ONU continuará monitorando a situação de perto e tomando as medidas necessárias para garantir a segurança e a estabilidade na região das Colinas de Golã.

Com informações da EBC
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