Em um trágico episódio que está chocando a comunidade de São Brás, a Polícia Científica de Alagoas revelou detalhes sobre o caso da professora Joice dos Santos Silva Cirino, de 36 anos, que pode ter sido vítima de envenenamento. Na manhã desta quinta-feira, 10 de outubro, a instituição forneceu informações sobre as investigações em andamento, que foram iniciadas na manhã do dia anterior, após a suspeita de que a morte da docente decorresse de um ato intencional.
Conforme relatado, uma equipe do Instituto de Criminalística do Agreste (ICA) foi acionada e se dirigiu ao local onde a professora residia. Durante a perícia, os profissionais coletaram diversos vestígios. A análise incluiu a realização de um levantamento fotográfico minucioso do ambiente, além da coleta de substâncias encontradas em restos de alimentos, tanto sólidos quanto líquidos, que podem conter venenos. Essas amostras, juntamente com material biológico e vestígios papiloscópicos, foram enviadas para os laboratórios especializados do Instituto de Criminalística Perito Dely Ferreira da Silva, em Maceió.
A perita criminal Isadora Davi, responsável pelos exames, enfatizou a importância de identificar a substância envolvida no possível envenenamento. Ela destacou que os testes estão sendo realizados não apenas com os elementos coletados na residência da vítima, mas também com amostras obtidas durante a necropsia feita no Instituto Médico Legal (IML). Infelizmente, a professora já havia sido socorrida em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em um município próximo, onde não resistiu e veio a óbito.
Enquanto a investigação prossegue com a coleta de dados e evidências, a equipe do IML de Arapiraca também foi informada sobre a situação. O médico legista confirmou que amostras para exames toxicológicos foram coletadas do corpo de Joice e serão analisadas no Laboratório de Química e Toxicologia da Polícia Científica. Segundo a chefia do laboratório, até o dia 18 de outubro, devem ser divulgados resultados que possam elucidar as causas da morte da educadora. Este caso levanta questões sérias sobre a segurança das mulheres e a necessidade de uma resposta rápida e eficaz da justiça, conforme as investigações se intensificam.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas











