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Debate na Câmara sobre cancelamento unilateral de planos de saúde é adiado

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A discussão sobre os cancelamentos unilaterais de planos de saúde coletivos, que estava programada para acontecer hoje na Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados, foi inesperadamente cancelada. Esta audiência pública se tratava de uma iniciativa dos deputados Eduardo da Fonte (PP-PE), Leo Prates (PDT-BA), Alice Portugal (PCdoB-BA) e Fernanda Pessoa (União-CE), que buscavam investigar e debater a questão que tem afetado milhares de brasileiros. Até o momento, não foi definida uma nova data para retomar o debate.

O cancelamento unilateral de planos de saúde sem aviso prévio tem se tornado uma prática comum e, consequentemente, motivo de grande preocupação para os beneficiários. Os deputados têm recebido relatos frequentes sobre esse tipo de situação, que coloca em risco a segurança e o bem-estar dos usuários. Os problemas não se restringem apenas aos cancelamentos repentinos; muitos segurados enfrentam uma série de obstáculos quando conseguem manter seus planos.

Entre os principais desafios, está a lentidão no agendamento de consultas e procedimentos, bem como a negativa de cobertura para determinados tratamentos. Esses impasses, somados à carência de profissionais de saúde e medicamentos, têm levantado questionamentos sobre a eficácia e a responsabilidade dos planos de saúde coletivos. Além disso, há queixas sobre os reajustes abusivos nos valores mensais, tornando o acesso à saúde privada cada vez mais oneroso e, em muitos casos, inviável para as famílias brasileiras.

O debate adiado na Câmara dos Deputados seria uma oportunidade para aprofundar a discussão sobre essas questões cruciais, permitindo que os parlamentares pudessem avaliar os casos relatados e propor soluções legislativas. O objetivo seria garantir maior proteção e transparência aos consumidores, assegurando que os planos de saúde cumpram seus compromissos contratuais de maneira justa e eficiente.

A expectativa é de que, com o agendamento de uma nova data para a audiência pública, essa situação receba a atenção necessária por parte das autoridades competentes, a fim de salvaguardar o direito à saúde de qualidade para todos os cidadãos. O compromisso dos deputados proponentes em explorar essa questão torça por uma resolução que evite mais prejuízos para a população e promova uma relação mais equilibrada e justa entre prestadores de serviços de saúde e seus usuários.

Com informações e fotos da Câmara dos Deputados

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