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Eleger o prefeito é o passo mais importante da nossa vida política

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Neste domingo, em todo o Brasil, mais de 155 milhões de brasileiros vão às urnas para escolher, em cada uma das mais de 5.560 cidades, aquele que tem a mais relevante importância e mais estreita afinidade com a solução e andamento das suas questões cotidianas, ou seja, do seu dia-a-dia em comunidade, o prefeito do seu município.

Penso ser essa a mais importante escolha política da vida da gente, pois significa eleger entre tantos os que se aventuram a pedir nosso voto- no seu anseio de sentar na poderosa cadeira de prefeito-, aquele que está mais tecnicamente apto, mais eticamente adequado, que detém a mais correta visão dos problemas, está mais preparado para as soluções e mais firme e coerente no respeito à cidadania das pessoas. Ou seja, escolher alguém que vai ter influência diária na vida da gente durante quatro anos, com direito legítimo, constitucional, de renovação de mandato.

Julgo que o prefeito é muito mais importante na vida diária dos cidadãos do que o senador, ou deputado federal, ou até mesmo do que o governador ou o presidente. Enquanto os primeiros, mesmo nos representando, dedicam-se a elaborar leis e fiscalizar o poder executivo central, e este tem o encargo de tratar das questões gerais da Nação, o prefeito, não. 

O prefeito deve estar pertinho das pessoas, nas suas comunidades, enxergando o que se passa em cada rua, em cada bairro, se a água está chegando às torneiras, se as crianças estão sendo bem atendidas e orientadas na escola, se os médicos e enfermeiros(as) estão prestando a assistência devida aos enfermos, se o transporte público está funcionando de maneira certa e ágil, facilitando a vida dos trabalhadores, se jovens e crianças estão tendo acesso à cultura, arte, esporte e lazer. Se o município está se desenvolvendo, atraindo negócios e investimentos. 

Outro importante significado nas eleições municipais, que ocorrem neste domingo e se renovam a cada quatro anos, é que cada cidadão apto a votar escolhe também outro político que deve ficar sempre muito próximo do interesse coletivo, dos anseios de pais e mães de família, porque vai também escolher e eleger o seu vereador, aquela figura pública a quem cabe fiscalizar a atuação do prefeito, sabendo do seu desempenho, acompanhando as suas movimentações, para saber se ele está agindo para o bem das pessoas e para a prosperidade de seu município.

O vereador, peça importante dentro de cada comunidade, não é apenas o fiscal das ações do prefeito, mas é igualmente alguém que deve manter um diálogo permanente com as comunidades, ouvindo suas queixas e carências, para a partir de uma percepção clara das dificuldades e visão de futuro, estabelecer critérios legislativos, criar leis justas, que possam melhorar a vida de todas nossas comunidades.

Daí, prefeito e vereadores receberem domingo desses mais de 155 milhões de brasileiros esperançosos, não apenas um voto na urna, mas um enorme depósito de esperança. Não é sem razão o apelo que a Ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, lançou esta semana, para que os eleitores brasileiros, diante de uma campanha movida por agressões, baixarias e desrespeitos, “não depositem ‘dissabores’ nas urnas”.

Ao contrário de “dissabores”, revolta, impaciência, agressividade, desespero, espera-se que cada um, diante da responsabilidade de escolher o melhor para suas cidades, portanto, para o seu próprio bem-estar, seja feliz ao escolher o que é melhor, o que está mais preparado, o que seja amparado por um arcabouço de vida ética e decente, o que de fato esteja  pronto para fazer o bem, para servir e fazer com que suas comunidades evoluam.

Esse é meu desejo. Precisamos ser felizes, mas é crucial que, nesta hora importante, não criemos obstáculo a essa felicidade, escolhendo quem não está preparado para ganhar nosso voto. Temos o poder de escolher. E de escolher os melhores.

Por José Osmando

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