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Peritos da Polícia Científica Ensinarão Criminalística e Medicina Legal a Novos Delegados em Alagoas

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A colaboração entre as Polícias Civil e Científica de Alagoas tem se mostrado uma iniciativa de destaque no campo da segurança pública, impactando positivamente o andamento de investigações criminais. O que muitos não percebem é que essa sinergia se inicia desde a formação acadêmica dos profissionais das duas instituições. Um exemplo recente dessa integração ocorre no curso de Formação para Delegados da Polícia Civil, que teve início esta semana e conta com a participação ativa de peritos da Polícia Científica.

No total, 120 futuros delegados são beneficiados por essa iniciativa, que visa proporcionar uma compreensão aprofundada das práticas e responsabilidades associadas à criminalística e à medicina legal. O perito criminal André Braga, um dos docentes desse programa, está à frente das aulas de criminalística, onde aborda desde conceitos fundamentais até técnicas específicas para lidar com vestígios em cenas de crime. “Nossas aulas totalizam 12 horas, e durante esse tempo, buscamos conscientizar os alunos sobre a importância do exame pericial e sobre como conduzi-lo de forma correta”, comentou ele. A formação inclui a identificação, preservação e encaminhamento de vestígios, além de técnicas para a abordagem de locais de crime.

Adicionalmente, o perito médico-legista Diogo Nilo, do Instituto Médico Legal Estácio de Lima, também colabora com o curso, oferecendo insights sobre a medicina legal em um módulo de oito horas. Ele planeja discutir como funcionam as atividades do IML, abrangendo desde exames post mortem até a análise de lesões corporais e casos de abuso sexual. A importância desse conhecimento é evidente, uma vez que os delegados precisam entender as nuances entre suas funções e as atividades periciais que auxiliam na elucidação de crimes.

Para enriquecer ainda mais a experiência de aprendizado, visitas técnicas ao IML e ao Instituto de Criminalística de Maceió foram programadas. Essas atividades extraclasse permitirão aos alunos observar na prática como funcionam esses órgãos, permitindo uma compreensão completa das suas limitações e capacidades. Essa abordagem integrada na formação de novos delegados representa um passo significativo na construção de um sistema de justiça mais eficaz, pois garante que os futuros líderes da investigação criminal estejam melhor preparados para enfrentar desafios complexos na segurança pública.

Com informações e fotos do Governo de Alagoas

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