O Campeonato Brasileiro de Tiro com Arco encerrou-se em Salvador neste último sábado, 28, trazendo emocionantes disputas masculinas e femininas nas modalidades Barebow, Composto e Recurvo, todas transmitidas ao vivo pelo Canal do Time Brasil no YouTube. No arco recurvo masculino, a performance de Marcus D’Almeida foi brilhante. O arqueiro, líder do ranking mundial, conquistou seu nono título brasileiro ao vencer Matheus Gomes em uma final espetacular realizada ao pé do Elevador Lacerda e próximo ao Mercado Modelo, dois icônicos pontos turísticos da capital baiana.
Marcus não escondeu a alegria ao destacar a singularidade da competição. “Essa arena foi especial. Quem poderia imaginar que um dia o tiro com arco seria disputado em um cenário como este? Foi super legal. Estamos quebrando o tabu de que precisa de silêncio absoluto, de que não pode ter torcida. Tivemos tudo aqui: aplausos, cachorros cruzando o campo. São situações normais em um lugar como este. E precisamos investir nisso, estar mais próximos do público. Agradeço a todos que vieram e acompanharam”, declarou entusiasmado.
Esta competição nacional foi a segunda de Marcus após os Jogos Olímpicos de Paris 2024, mas está longe de ser sua última do ano. No próximo mês, ele estará em Tlaxcala, México, para disputar a grande final da Copa do Mundo de Tiro com Arco nos dias 19 e 20 de outubro, enfrentando os oito melhores arqueiros do ranking mundial. “Preciso de uma pausa para descansar. Foram três anos com apenas seis semanas de intervalo. Terei uma boa pausa de seis semanas agora para colocar tudo em ordem: foco no corpo, na mente e na alimentação. Somos atletas 24 horas. Só vou deixar de atirar, mesmo”, comentou D’Almeida.
Mesmo com as adversidades de uma arena aberta, Marcus mostrou sua alta performance ao vencer por 7 a 1 – modalidade na qual cada rodada de três flechas pode somar até 30 pontos. Ele alcançou 29 pontos nos dois primeiros rounds, 28 no terceiro e 27 no quarto. “Estou muito feliz com isso, é um dia muito importante. Já são nove títulos, e quero continuar acrescentando mais. No dia 20 de outubro, tenho outra competição e estarei disputando a superfinal do circuito com os melhores do mundo. Conto com a torcida de todos e agradeço imensamente a todos que apoiam o tiro com arco porque realmente sinto esse apoio”, concluiu o líder mundial.
O 50º Campeonato Brasileiro de Tiro com Arco não só coroou Marcus D’Almeida, mas também celebrou vitórias emocionantes de outros arqueiros. Eiry Nisi, tricampeã de arco composto feminino, Rafael Moreira, campeão de arco composto masculino, Stifani Jacobi, vencedora no arco barebow feminino, e Pedro Merino, vice-campeão do arco barebow masculino, todos compartilharam seus momentos de glória e superação em declarações emocionadas. Ana Luiza Caetano, tricampeã brasileira de arco recurvo feminino, também relatou sua experiência única, destacando os desafios inesperados e a calorosa presença da torcida.
O evento em Salvador foi um marco não apenas pela competitividade, mas também pelo cenário vibrante e acolhedor da Bahia, que proporcionou uma experiência inigualável para atletas e espectadores. Cada flecha disparada nos arcos de disputa trouxe um novo brilho para o tiro com arco brasileiro, evidenciando a força e o talento dos nossos arqueiros.
Com informações do Comitê Olimpico do Brasil
Legenda Foto: Time BrasilEm preparação para a final da Copa do Mundo, Marcus D’Almeida celebra nono título brasileiro e visibilidade do tiro com arcoAtual líder do ranking mundial venceu a competição nacional em Salvador e irá para a disputa final no México nos dias 19 e 20 de outubroNavegue por tópicosO Campeonato Brasileiro de Tiro com Arco chegou ao fim em Salvador, neste sábado, 28, com a definição dos medalhistas em cada um dos três arcos, no masculino e no feminino, que contou com transmissão do Canal do Time Brasil no Youtube. No arco recurvo masculino, Marcus D’Almeida venceu Matheus Gomes e levou o título individual para casa pela nona vez. O arqueiro, que é líder do ranking mundial, celebrou realização do evento ao pé do Elevador Lacerda e ao lado do Mercado Modelo, dois dos principais pontos turísticos da capital da Bahia.“Essa arena foi especial. Quem poderia falar que o tiro com arco um dia iria fazer uma final aqui? Fo super legal. A gente está quebrando esse tabu, de que precisa de silencia, que não pode ter torcida. Tivemos de tudo aqui, torcida, cachorro passando o campo. São coisas normais que vão acontecer por estarmos num lugar como esse. E a gente tem que investir nisso. Precisamos estar mais perto do público. Agradeço a todos que vieram aqui, acompanharam”, disse.A competição nacional foi a segunda de Marcus depois dos Jogos Olímpicos Paris 2024, mas não foi a última do ano. Ele viaja no próximo mês para o México, mais precisamente para a cidade de Tlaxcala, onde nos dias 19 e 20 de outubro, será disputada a grande final da Copa do Mundo de tiro com arco. A competição reúne os oito melhores do ranking mundial. Somente depois do torneio é que o arqueiro brasileiro dará a temporada por encerrada.“Preciso dar uma descansada, meu corpo precisa. Foram três anos com seis semanas de pausa. Vou ter uma boa pausa aí de seis semanas agora para colocar tudo no lugar. Cuidando do corpo, cuidando da cabeça também, cuidando da alimentação, a gente é atleta 24 horas. Só vou deixar de atirar mesmo”, comentou D’Almeida.Mesmo com a disputa em um lugar aberto, Marcus mostrou estar em grande fase conseguindo a vitória por 7 a 1 – são dois pontos para cada round de três flechas. Em 30 pontos possíveis em cada round, ele marcou 29 no primeiro e segundo, 28 no terceiro e 27 no quarto.“Estou muito feliz com isso, é um dia muito importante. Cheguei a nove e quero continuar contando. Daqui a pouco tem outra competição, dia 20 de outubro. Estou disputando a superfinal do circuito. São os 8 melhores do mundo. Vou estar lá e conto com a torcida de todos. Muito obrigado a todo mundo que está apoiando o tiro com arco porque realmente estou sentindo isso”, completou o atual líder do ranking mundial.50º Campeonato Brasileiro de Tiro com ArcoO 50º Campeonato Brasileiro de Tiro com Arco chega ao fim neste sábado, 28, com a realização das finais masculina e feminina nos três arcos: Barebow, Composto e Recurvo. Os resultados completos podem ser acessados aqui. Confira as declarações de alguns dos medalhistas:Eiry Nisi, tricampeã no arco composto feminino“Essa era uma disputa que eu estava muito nervosa, mas estou muito feliz porque é aqui em Salvador, é um ambiente diferente. Foi muito emocionante, muito legal, foi até a última flecha. E isso que o tiro com arco representa, a gente não desiste até a última flecha”.Rafael Moreira, de apenas 18 anos, campeão no arco composto masculino“Agora estou muito nervoso, mas muito feliz. Acho que eu não sei o que falar agora pelo nervosismo mesmo. Mas é isso, é felicidade de saber que é fruto do meu treino. Obrigado”.Stifani Jacobi, campeã no arco barebow feminino“É sempre um desafio porque a gente fica preocupado com o vento. No nosso arco, não tem mira, não tem clicker, não tem estabilizadores. A postura é sempre muito necessária, o alinhamento é muito necessário. Eu estava esperando um pouquinho mais de vento. A gente se baseia pela flecha, eu uso muito a ponta da flecha no alvo. Tem que tentar se manter bem paradinha. É uma carreira inesperada para alguém de 38 anos. Tenho quatro anos de tiro com arco, mas ainda me considero uma iniciante. Então, estou super feliz e realizada”.Pedro Merino, vice-campeão no arco barebow masculino, único finalista da BahiaFoi uma experiência incrível esse campeonato. A gente conseguiu trazer pela primeira vez aqui na Bahia, uma Federação recém-criada. Eu, particularmente, estou muito contente de chegar até a final. Foi uma alegria estar ao lado da torcida porque é raro. A gente sempre vai para os outros lugares, não tem tanta gente. E o clima aqui da Bahia é diferente, é tudo muito acolhedor. Acredito que não só eu, mas todos puderam sentir isso”. Ana Luiza Caetano, tricampeã brasileira no arco recurvo feminino“Foi uma delícia, bom demais. A torcida veio em peso. Muito obrigada. Nossa, aconteceu de tudo. Foi super inesperado. Na primeira série, um bicho bateu no meu olho. Ficou difícil de enxergar o alvo. Por isso, a primeira série foi estranha. E depois ainda estava com um pouco de vento. A disputa foi em um lugar diferente do que a gente está acostumado, o tiro com arco normalmente é num campo bem aberto. Mas aos poucos consegui me adaptar e acho que consegui ter uma série bem bonita”.