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ODS 18: Brasil assume nova meta para a igualdade étnico-racial

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A Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados está a todo vapor, preparando-se para realizar uma audiência pública nesta quarta-feira, dia 25 de setembro. O encontro, marcado para as 14h no plenário 9 da Câmara, tem como objetivo principal apresentar e debater os desenvolvimentos do recém-adicionado Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 18, que foca na promoção da igualdade étnico-racial. Essa audiência atende ao pedido da deputada Erika Kokay (PT-DF).

O Brasil, de forma voluntária, decidiu incluir o ODS 18 à já robusta agenda da Organização das Nações Unidas (ONU) para 2030, que originalmente conta com 17 objetivos de desenvolvimento sustentável. Esta adição reflete o compromisso do país em enfrentar as complexas e duradouras questões de desigualdade étnico-racial, que continuam a desafiar nossa sociedade.

De acordo com a deputada Erika Kokay, a audiência pública será uma oportunidade fundamental para esclarecer as parcerias e o processo de construção desse novo objetivo de desenvolvimento sustentável. Kokay enfatiza que a iniciativa visa não somente a discussão das metas e dos indicadores que compõem o ODS 18, mas também a análise detalhada das condicionantes estruturais que perpetuam a desigualdade étnico-racial no Brasil.

“A criação do ODS 18 é um passo essencial para construir uma relação direta entre sustentabilidade econômica, ambiental e social e o combate às desigualdades étnico-raciais. Reconhecemos que essas questões são fundamentais para a formulação de políticas públicas intersetoriais que fomentem o desenvolvimento de maneira justa e equitativa,” explica a deputada.

Esta audiência promete ser um espaço rico para diálogo e troca de ideias, envolvendo diversos setores da sociedade civil, representantes do governo e especialistas na área de direitos humanos e igualdade racial. A discussão se centrará nos desafios e oportunidades para a implementação eficaz do ODS 18, além da importância de criar indicadores robustos que possam medir o progresso nesse campo.

O compromisso do Brasil em liderar essa iniciativa demonstra não apenas um reconhecimento das desafios estruturais e históricos que o país enfrenta, mas também um desejo fervoroso de criar um futuro mais justo e inclusivo. A partir da audiência, espera-se que sejam delineadas estratégias realistas e implementáveis para atingir as metas estabelecidas, trazendo avanços concretos na promoção da igualdade étnico-racial em todo o território nacional.

Com esse passo, o Brasil não só se alinha aos ideais de sustentabilidade e justiça global promovidos pela ONU, mas também reafirma seu papel como um agente vital na luta contra a desigualdade e na promoção de um desenvolvimento verdadeiramente inclusivo. Assim, a audiência pública é mais que uma formalidade: é um marco na trajetória do país rumo a um futuro mais equitativo.

Com informações e fotos da Câmara dos Deputados

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