O ministro do Esporte, André Fufuca, discutiu a polêmica em torno das apostas esportivas, ressaltando a importância de separar os bons dos maus elementos. Em meio a denúncias, operações e prisões relacionadas a esquemas de apostas, Fufuca defendeu que, apesar das controvérsias, as apostas esportivas podem ser benéficas para o setor. Ele destacou a necessidade de investigações rigorosas para garantir a transparência e a integridade nesse tipo de atividade.
Durante uma entrevista a emissoras de rádio, Fufuca abordou a recente nomeação do advogado Giovanni Rocco Neto para liderar a recém-criada Secretaria Nacional de Apostas Esportivas e de Desenvolvimento Econômico do Esporte, que está vinculada ao Ministério do Esporte. Ele enfatizou a importância de uma abordagem mais rígida e investigativa para garantir a lisura e a segurança das apostas esportivas, protegendo assim as famílias envolvidas nessa prática.
O ministro reconheceu que há uma crescente tendência de apostas esportivas no Brasil, com milhões de brasileiros participando de plataformas eletrônicas. Essa tendência é evidenciada por dados de uma pesquisa do Instituto Locomotiva, que revelou um aumento significativo no número de pessoas envolvidas em apostas esportivas nos últimos anos. Fufuca ressaltou a importância de impedir qualquer atividade ilícita nesse setor, assegurando que medidas e punições serão aplicadas aos infratores.
Diante desse contexto de expansão das apostas esportivas, o Ministério do Esporte busca garantir a transparência e a legalidade dessa prática, reconhecendo seu potencial para impulsionar o setor esportivo e econômico do país. Fufuca enfatizou a responsabilidade do governo em regular e fiscalizar as apostas esportivas, promovendo assim um ambiente seguro e confiável para os jogadores e a sociedade em geral. Com medidas eficazes e uma abordagem vigilante, o Brasil pode aproveitar os benefícios das apostas esportivas, ao mesmo tempo em que protege os interesses e a integridade dos envolvidos.
Com informações da EBC
Fotos: © Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil / EBC
