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Psicóloga do HEPR dá dicas para identificar sinais de risco do suicídio

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A psicóloga do Hospital Portugal Ramalho, Jadilene dos Santos Almeida, compartilhou seu conhecimento sobre como identificar os sinais de risco de suicídio, em uma entrevista realizada em 09/09/2024 às 15h39. A profissional, especialista em Saúde Mental, alertou para os fatores que podem levar ao desenvolvimento do comportamento suicida.

Segundo Jadilene, o suicídio é um grave problema de saúde pública no Brasil, superando em número de mortes doenças como a AIDS e o câncer, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde. Ela ressaltou a importância da prevenção e chama a atenção para o aumento alarmante de casos de suicídio registrados no país, mais de 11 mil por ano.

No Hospital Escola Portugal Ramalho, unidade vinculada à Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), os casos de tentativa de suicídio são monitorados através da Ficha de Agravos e Doenças de Notificação Compulsória. A psicóloga explicou que esses dados são encaminhados para a Vigilância Epidemiológica, e posteriormente para a Secretaria Municipal de Saúde, a fim de serem inseridos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).

Jadilene ressaltou que muitos casos de suicídio não são notificados, o que sugere que os números reais podem ser ainda maiores. Ela destacou a importância de reconhecer os sinais de alerta, como transtornos psiquiátricos, desesperança, surgimento de doenças graves, fatores sociais, luto e eventos traumáticos.

A psicóloga enfatizou a importância do apoio familiar e da observação atenta de comportamentos estranhos. Ela explicou que, frente a ideação suicida, é essencial que a família demonstre suporte e não julgamento, encorajando a busca por ajuda profissional. Jadilene também destacou a necessidade de diálogo e frases motivadoras para auxiliar a pessoa em sofrimento.

Ela alertou que as mulheres têm maiores taxas de tentativa de suicídio, enquanto os homens executam em maior proporção a autodestruição, especialmente jovens. No geral, a psicóloga ressaltou a importância de criar um ambiente propício para o diálogo e oferecer suporte emocional como forma de prevenção ao suicídio.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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