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SUS aprova novo remédio contra neuroblastoma: betadinutuximabe, conhecido como Qarziba.

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A saúde pública no Brasil ganha mais uma importante conquista com a aprovação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) para a inclusão do medicamento betadinutuximabe, também conhecido como Qarziba, no tratamento do neuroblastoma de alto risco. Essa decisão significa que o SUS passará a custear e distribuir essa medicação para pacientes que atendam a certos critérios.

O neuroblastoma é considerado o terceiro tipo mais comum de câncer infantil, ficando atrás apenas da leucemia e dos tumores cerebrais. O Qarziba, que tem um custo aproximado de R$ 2 milhões, é indicado para casos de alto risco ou recidiva da doença e já foi utilizado em mais de mil pacientes em 18 países. De acordo com o fabricante, o medicamento melhora a sobrevida, aumenta as chances de cura e diminui o risco de recorrência da doença.

A solicitação de incorporação do betadinutuximabe ao SUS foi feita pela Recordati, laboratório responsável pela comercialização do medicamento, e submetida à Conitec no início do ano. Para que o paciente tenha direito ao tratamento, é necessário que ele já tenha sido tratado previamente com quimioterapia e tenha alcançado ao menos uma resposta parcial, seguida de terapia mieloablativa e transplante de células-tronco.

A importância da inclusão desse medicamento no SUS ficou evidenciada em uma campanha de arrecadação de recursos para o tratamento de Pedro, filho do indigenista Bruno Pereira. Em apenas três dias, a campanha atingiu seu objetivo, mostrando a urgência e a necessidade do acesso a esses tratamentos para pacientes que lutam contra o neuroblastoma.

Além da aprovação do betadinutuximabe, a Conitec também aprovou a incorporação de novos medicamentos para doença pulmonar obstrutiva crônica, demonstrando o contínuo esforço em melhorar e ampliar o acesso a tratamentos de saúde no Brasil. Essas decisões representam avanços significativos no cuidado com pacientes que necessitam de terapias inovadoras e de alto custo para combater doenças graves.

Com informações da EBC
Fotos: © Marcello Casal Jr./Agência Brasil / EBC

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