A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) promoveu, no dia 21 de agosto de 2024, a última Oficina para Elaboração do Plano Estadual de Ações Estratégicas de Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis. O evento, que ocorreu na sede do Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador (Cerest), em Maceió, reuniu representantes das áreas técnicas da saúde estadual, do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems/AL) e do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei).
Durante a oficina, foram discutidos índices de acidentes de trânsito e violências, com análise dos dados no Estado. Esses dados serão fundamentais para a elaboração do Plano Estadual de Ações Estratégicas de Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis, com foco na prevenção desses agravos, que causam um alto número de mortes anualmente.
Rita Murta, gerente estadual de vigilância e controle das doenças não transmissíveis, explicou que as oficinas seguem recomendação do Ministério da Saúde (MS) e têm como objetivo a elaboração do referido plano. Ela ressaltou a importância do documento para a criação e fortalecimento de políticas e programas intersetoriais na área da saúde, com foco na prevenção e assistência à população no que diz respeito às doenças crônicas e agravos não transmissíveis.
Waldineia Silva, superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, destacou a importância do plano para a evolução da assistência e segurança clínica dos alagoanos. Após a conclusão da etapa de oficinas, o Grupo Técnico será responsável por elaborar o plano, com prazo final estabelecido para 13 de dezembro do mesmo ano.
É fundamental que o Plano Estadual de Ações Estratégicas de Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis seja elaborado com base em critérios técnicos e científicos, com a participação de diversos profissionais e setores. Esse plano, embasado em evidências, auxilia na definição e priorização de investimentos em políticas públicas de saúde, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população alagoana.
Com informações e fotos da Sesau/AL