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Judô: Rafaela Silva Avança às Semifinais em Paris 2024; Cargnin é Eliminado

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Brasil Avança e Se Despede no Judô no Terceiro Dia das Olimpíadas de Paris 2024

No terceiro dia de disputas do judô nas Olimpíadas de Paris 2024, o Brasil esteve representado por Daniel Cargnin (categoria 73kg) e Rafaela Silva (categoria 57kg). A competição trouxe tanto alegrias quanto desafios para a delegação brasileira.

Rafaela Silva, campeã olímpica na Rio 2016, começou sua jornada nas oitavas-de-final, já que, como cabeça-de-chave, estava isenta da primeira rodada. Enfrentando Maysa Pardayeva, do Turcomenistão, Rafaela dominou a adversária com tranquilidade. Em menos de dois minutos de combate, aplicou uma chave de braço, forçando Pardayeva a desistir.

Nas quartas de final, a brasileira cruzou com Eteri Liparteliani, da Geórgia. Utilizando sua experiência e habilidade, Rafaela executou um uchi-mata, técnica que consiste em projetar o oponente com a perna e o quadril. O golpe rendeu-lhe um waza-ari. Liparteliani tentou pressionar para um combate mais próximo, típico dos judocas georgianos, mas Rafaela foi superior na posição de “abraço”. Outro waza-ari finalizou a luta e garantiu sua vaga nas semifinais. A próxima adversária de Rafaela Silva será Mimi Huh, da Coreia do Sul. Mesmo em caso de derrota, a brasileira ainda poderá disputar o bronze, com o bloco final previsto para começar às 11h (horário de Brasília).

Por outro lado, Daniel Cargnin, medalhista olímpico em Tóquio 2020 na categoria meio-leve (66kg), não teve a mesma sorte. Em sua estreia, enfrentou Akil Gjakova, do Kosovo, um dos oponentes que ele ainda não havia derrotado nesta fase de preparação. O kosovar, utilizando sua maior envergadura e estratégias de pegada, conseguiu desequilibrar Cargnin. Em um momento de indecisão dos árbitros, a pontuação que inicialmente foi dada para o brasileiro acabou sendo revertida a favor de Gjakova. O atleta do Kosovo aplicou dois waza-aris utilizando a técnica sumi-gaeshi, totalizando um ippon que eliminou o brasileiro.

Visivelmente abatido, Cargnin comentou sobre a luta: "Não consegui fazer meu judô, um atleta alto, que faz muita força. Uma luta chata, cortando pegada, pesando para trás." Ele também expressou a tristeza por não ter avançado apesar do suporte de sua família: "Minha família está aqui e me apoiaram muito quando eu estava lesionado. Vou tentar ficar com eles, para no futuro, quem sabe, estar sorrindo de novo."

Apesar da eliminação individual, Daniel Cargnin ainda terá outra oportunidade de competição. Ele faz parte da equipe brasileira que disputará o torneio por equipes, programado para o próximo sábado, dia 3 de julho. Mantendo uma postura resiliente, ele finalizou: "Estou chateado, mas não vou baixar a cabeça."

O terceiro dia de competições no judô foi um misto de emoções para o Brasil, com Rafaela Silva mantendo viva a esperança de medalhas e Daniel Cargnin buscando superar a frustração para seguir em frente nas provas por equipes.

Com informações do Comitê Olimpico do Brasil
Legenda Foto: [rule_2_plain]

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