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Avanços Revolucionários: Injeção Semestral Reduz Quase a Zero a Incidência de HIV entre Mulheres na África

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Hoje em dia, as ferramentas de prevenção e teste para o HIV estão mais avançadas do que nunca. Para aqueles que têm um risco maior de contrair o vírus, existem medicamentos profiláticos conhecidos como PrEP que reduzem significativamente esse risco. Além disso, novas pesquisas estão explorando métodos ainda mais eficazes para diminuir a transmissão do HIV. Um estudo recente, publicado no prestigiado New England Journal of Medicine, revelou resultados promissores com uma injeção semestral que reduziu drasticamente a incidência de HIV entre mulheres e meninas na África do Sul e Uganda. Nenhum dos 2.134 participantes que receberam lenacapavir contraiu o HIV durante o estudo.

Além dos avanços em prevenção, realizar testes de HIV é crucial para a gestão da saúde pessoal. A detecção precoce permite que as pessoas tomem medidas para manter o vírus em níveis indetectáveis, o que não só melhora a qualidade de vida, mas também elimina o risco de transmissão a parceiros sexuais. Atualmente, viver com HIV não é mais uma sentença de morte como era há décadas. Com os tratamentos disponíveis, muitas pessoas conseguem suprimir o vírus ao ponto de não ser detectável em exames.

Saber seu status de HIV é vital e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) recomendam que todos façam pelo menos um teste na vida, mas a frequência pode variar conforme fatores individuais. Homens que fazem sexo com outros homens, por exemplo, são encorajados a realizar testes anualmente ou até mais frequentemente, dependendo de sua atividade sexual. O risco de HIV é desproporcionalmente alto em certas populações, como homens gays e bissexuais, o que sublinha a necessidade de testes regulares.

Outros grupos que devem ser particularmente vigilantes incluem aqueles com múltiplos parceiros sexuais, usuários de drogas injetáveis que compartilham equipamentos, e pessoas que trocam sexo por dinheiro ou outros bens. Mulheres grávidas também são aconselhadas a fazer o teste para assegurar a saúde do bebê, pois o tratamento adequado durante a gravidez pode prevenir a transmissão do vírus ao recém-nascido.

Existem várias formas de realizar o teste de HIV, desde testes rápidos de anticorpos até exames mais complexos como o teste de ácido nucleico (NAT). Clínicas de saúde pública, como a Planned Parenthood, oferecem esses testes, assim como departamentos de saúde locais que muitas vezes disponibilizam opções gratuitas ou de baixo custo.

Para aqueles que preferem a discrição e conveniência de fazer o teste em casa, existem kits como o OraQuick, que permite a detecção por meio de uma amostra de saliva e fornece resultados em apenas 20 minutos. Iniciativas como o Together TakeMeHome distribuem esses kits gratuitamente a residentes dos EUA e Porto Rico.

Caso o teste inicial seja positivo, é fundamental seguir com uma consulta médica para confirmar o resultado e iniciar o tratamento. A detecção precoce e a adesão ao tratamento são fundamentais para alcançar uma carga viral indetectável, que não só melhora a saúde do indivíduo como também previne a transmissão do vírus a outros.

Em resumo, a prevenção e o teste do HIV passaram por avanços significativos, tornando a gestão da saúde mais acessível e eficaz. Realizar testes regulares e seguir as diretrizes de tratamento são passos essenciais para viver uma vida plena, mesmo com o diagnóstico do HIV.

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