logo_mco_2023_200X75
logo_mco_120X45

Publicidade

Publicidade

Estudo aponta potencial de recuperação de 500 mil hectares de caatinga no Nordeste.

COMPARTILHE

Um estudo realizado pela fundação holandesa IDH, em parceria com o instituto de pesquisa WRI Brasil, identificou a possibilidade de recuperação de meio milhão de hectares de caatinga em regiões da Paraíba, Pernambuco e do Rio Grande do Norte. As áreas destacadas no levantamento, divulgado recentemente em São Paulo, incluem o Cariri Ocidental na Paraíba, o Sertão do Pajeú em Pernambuco e o Sertão do Apodi no Rio Grande do Norte.

De acordo com a pesquisa, a restauração da vegetação nativa da caatinga pode proporcionar oportunidades econômicas sustentáveis, gerando renda e empregos para as comunidades locais. Além disso, a recuperação da mata local traria benefícios como regulação hídrica, estabilização do solo e controle da erosão, contribuindo para a resiliência climática e a segurança hídrica da região.

Segundo Luciana Alves, coordenadora de projetos do WRI Brasil e uma das autoras do estudo, a conservação e restauração da paisagem na caatinga são cruciais para garantir a sobrevivência das comunidades locais e a adaptação às mudanças climáticas. Para esses territórios analisados, foram identificados diversos arranjos de restauração, como o Sistema AgroFlorestal (SAF) forrageiro, o SAF Melífero, o SAF Frutífero, a Integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), a Regeneração Natural Assistida (RNA), a Restauração Ativa e a Restauração Hidroambiental.

Com a forte conexão com a agenda climática global, a restauração da caatinga pode se beneficiar de recursos internacionais e privados destinados ao fortalecimento dessas iniciativas. Este bioma, que é exclusivamente brasileiro, abrange cerca de 850 mil quilômetros quadrados e é habitado por mais de 27 milhões de pessoas, sendo a região do semiárido mais densamente povoada do mundo.

Recentemente, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) anunciou a seleção de 12 projetos prioritários para a criação de unidades de conservação federais na caatinga, visando ampliar a proteção e conservação da biodiversidade dessa região até 2026. Com essas iniciativas, espera-se o aumento de mais de um milhão de hectares de áreas protegidas, contribuindo para a preservação desse importante bioma brasileiro.

Com informações da EBC
Fotos: © Gabriel Carvalho/Setur-BA / EBC

0

LIKE NA MATÉRIA

Publicidade