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Pesquisas divergem sobre eleição presidencial na Venezuela a sete dias do pleito

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A apenas sete dias da eleição presidencial na Venezuela, as pesquisas eleitorais apontam resultados divergentes e mostram uma disputa acirrada entre os candidatos. Com a presença de nove oponentes na corrida pela reeleição, o atual presidente Nicolás Maduro enfrenta um cenário incerto quanto ao resultado das urnas.

Diversos institutos de pesquisa, como Datincorp, Delphos e Meganálisis, demonstram uma vantagem para o principal candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, apoiado pela política María Corina Machado. Apesar de inicialmente ser a favorita da oposição após vencer as primárias, a candidatura de Machado foi vetada devido a condenações judiciais.

Por outro lado, pesquisas realizadas pelo Centro de Medição e Interpretação de Dados Estatísticos (Cmide), Hinterlaces e Internacional Consulting Services (ICS) indicam uma possível reeleição de Nicolás Maduro para um terceiro mandato, conforme informações divulgadas pela Telesur, veículo estatal do país.

Especialistas como o sociólogo, economista político e analista venezuelano Luis Salas destacam que, historicamente, as pesquisas eleitorais na Venezuela tendem a favorecer o voto opositor. Desde a ascensão do chavismo ao poder, os principais institutos de pesquisa têm errado ao superestimar o voto da oposição em detrimento dos candidatos governistas.

Ainda assim, a confiança nas pesquisas eleitorais venezuelanas é questionada por diversos especialistas, como Carmen Beatriz Fernández, diretora da DataStrategia, que aponta falhas metodológicas e pseudopesquisas feitas para desinformar e servir como propaganda política. Francisco Rodriguez, professor da Universidade de Denver, ressalta que desde 2017 as pesquisas têm sobrevalorizado o voto opositor em média, o que pode distorcer os resultados das eleições.

Com a proximidade das eleições, marcadas para o próximo domingo, a Venezuela se prepara para um pleito decisivo que definirá o futuro do país para os próximos anos. Apesar dos desafios econômicos e políticos enfrentados nos últimos anos, a expectativa é de um processo eleitoral democrático e transparente, embora denúncias de prisões de opositores e recusas em assinar acordos para respeitar o resultado eleitoral possam gerar incertezas sobre o desfecho das eleições.

Com informações da EBC
Fotos: © Instagram/@NicolasMaduro / EBC

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