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Justiça bloqueia R$ 292 mi de acusado de desmatar 5,6 mil hectares na Amazônia.

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A Justiça Federal do Amazonas tomou uma medida importante no combate ao desmatamento na Amazônia, bloqueando os bens de um pecuarista acusado de desmatar e queimar 5,6 mil hectares de florestas na região. O valor bloqueado foi estipulado em R$ 292 milhões, e a ação foi movida pela Advocacia-Geral da União (AGU).

Os crimes ambientais cometidos pelo pecuarista ocorreram entre os anos de 2013 e 2016 nos municípios de Boca do Acre e Lábrea, ambos localizados no estado do Amazonas. A AGU destacou que este é o maior valor já cobrado pelo órgão por danos causados na Amazônia, refletindo a gravidade da situação.

Além do bloqueio dos bens, a Justiça determinou que o pecuarista seja responsável por reparar a área desmatada e também implantar sistemas de sumidouros para diminuir o impacto de carbono na região. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) apontou que as infrações ambientais resultaram na emissão de 901 mil toneladas de gases de efeito estufa.

Outra consequência da decisão judicial é a proibição do pecuarista de obter financiamento em bancos oficiais e de receber benefícios fiscais para a compra de tratores e ferramentas. A sentença ressalta que cabe recurso contra a decisão, embora o nome do acusado não tenha sido divulgado.

Essa ação da Justiça demonstra um avanço significativo no enfrentamento aos crimes ambientais na Amazônia, reforçando a importância da proteção e preservação dessa região tão vital para o equilíbrio ambiental do planeta. A punição exemplar aplicada ao pecuarista serve como um alerta para aqueles que desrespeitam as leis ambientais e contribuem para a destruição de um dos biomas mais ricos e importantes do mundo.

Com informações da EBC
Fotos: © Rafa Neddermeyer/Agência Brasil / EBC

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