logo_mco_2023_200X75
logo_mco_120X45

Publicidade

Publicidade

Câncer colorretal no Brasil: desafios e avanços na luta pela implementação da nova política

COMPARTILHE

Em 2020, o Brasil registrou mais de 20 mil mortes causadas por câncer colorretal. Os dados, divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), revelam uma taxa de mortalidade consideravelmente maior entre as mulheres, com 10.350 casos fatais, em comparação com pouco mais de 9.800 mortes masculinas.

Este alarmante cenário foi o tema central de uma audiência pública promovida pela Comissão Especial de Combate ao Câncer da Câmara dos Deputados. A reunião contou com a participação de vários especialistas e agentes políticos, todos preocupados com a adoção efetiva de medidas para mitigar o impacto dessa forma agressiva de câncer.

O presidente da comissão, deputado Weliton Prado (Solidariedade-MG), destacou a importância da recente aprovação da Lei nº 14.758, que estabelece a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer. Para ele, esta legislação representa um marco significativo nos cuidados com os pacientes oncológicos no país. “A aprovação da lei foi um grande avanço, mas nosso verdadeiro desafio agora é sua implementação eficaz. Precisamos que ela saia do papel e faça uma diferença real na vida das pessoas”, afirmou Prado.

O auditor de controle externo do Tribunal de Contas da União (TCU), Marcelo Aragão, também enfatizou a relevância da lei e os próximos passos necessários para sua operacionalização. “A legislação foi muito bem concebida, com diretrizes e princípios essenciais. No entanto, precisamos torná-la viável, o que inclui a aprovação de mais recursos e um redesenho da rede de atenção ao câncer”, comentou Aragão, corroborando a urgência em garantir que as medidas propostas se traduzam em ações concretas.

Dentro dessa perspectiva, a audiência pública serviu como uma plataforma para discutir as barreiras e soluções práticas para colocar a nova política em prática. Entre os pontos discutidos, estavam a necessidade de maior financiamento, profissionalização de equipes e melhoria na infraestrutura dos centros de tratamento, além de campanhas educativas para a população sobre a importância da detecção precoce do câncer colorretal.

O debate foi enriquecedor e ressaltou a importância de uma abordagem multifacetada que envolva diversos setores, incluindo saúde pública, políticas governamentais e conscientização da sociedade civil. O comprometimento de todos os atores envolvidos é essencial para garantir que a nova política seja não apenas uma promessa, mas uma realidade que salve vidas e reduza o sofrimento de milhares de famílias brasileiras afetadas pelo câncer.

Com passos coordenados e um esforço nacional unificado, há a esperança de que, futuramente, as estatísticas sobre o câncer colorretal no Brasil sejam menos desoladoras e mais refletivas de um sistema de saúde robusto e eficiente em prol da qualidade de vida dos cidadãos.

Com informações e fotos da Câmara dos Deputados

0

LIKE NA MATÉRIA

Publicidade