Na manhã desta quarta-feira (13), o coordenador da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Nobre, prestou depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o caso Braskem. Durante a entrevista, Nobre destacou as ações preventivas adotadas pela Prefeitura de Maceió para lidar com os problemas decorrentes da mineração, enfatizando a importância de uma equipe técnica especializada.
Composta por geógrafos, geólogos, agrimensores, meteorologistas e engenheiros, a equipe da Defesa Civil de Maceió conta com 117 colaboradores que monitoram a região afetada por meio de equipamentos de alta tecnologia. Segundo Nobre, essas ações têm como principal objetivo preservar a vida das pessoas e atuar de forma preventiva diante de possíveis riscos.
Para monitorar as minas, a Defesa Civil utiliza 77 receptores do Sistema Diferencial de Navegação Global por Satélite (DGNSS), 26 sismógrafos e 10 piezômetros, entre outros equipamentos. Além disso, o coordenador desmentiu a fake news de que Maceió estaria desabando, esclarecendo que apenas 0,58% do território do município é afetado pelos problemas decorrentes da mineração.
Durante a CPI, Abelardo Nobre também destacou os avanços em relação ao monitoramento das chuvas em Maceió. Graças ao planejamento e às ações preventivas da Defesa Civil, nos últimos dois anos não foram registradas vítimas fatais durante os períodos chuvosos, que ocorrem especialmente entre os meses de abril e agosto. O coordenador ressaltou o trabalho realizado pela equipe municipal como fundamental para evitar tragédias e garantir a segurança da população.
Diante das informações apresentadas por Abelardo Nobre, fica evidente a importância do trabalho da Defesa Civil de Maceió na prevenção de desastres e na proteção dos cidadãos frente aos desafios decorrentes da mineração e das condições climáticas adversas. A atuação técnica e especializada da equipe destaca-se como um exemplo de eficiência e comprometimento com a segurança pública.