iFood responde ministro do Trabalho e afirma ter aceitado proposta para regulamentar apps
No contexto da regulamentação do trabalho de motoristas de aplicativo, o iFood emitiu uma declaração em resposta ao ministro do Trabalho, Luiz Marinho, do PT, enfatizando que a afirmação do político sobre a empresa não querer fechar um acordo “não é verdadeira”. O posicionamento da empresa destaca que aceitou “a última proposta feita pelo próprio ministro Marinho”, rejeitando as alegações feitas.
O embate entre o ministro e a empresa ocorreu em meio ao lançamento do Projeto de Lei Complementar (PLP) proposto pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, também do PT, que visa regulamentar as atividades dos motoristas de aplicativo. Durante o evento, Marinho mencionou que tanto o iFood quanto o Mercado Livre manifestaram sua discordância em relação à regulação proposta, apontando que os aplicativos de entrega não estavam incluídos na proposta apresentada.
Em comunicado oficial, o iFood esclareceu que participou ativamente do Grupo de Trabalho Tripartite e negociou um modelo regulatório para os entregadores até o encerramento das discussões. A empresa ressaltou que aceitou integralmente a última proposta apresentada pelo ministro Marinho, a qual incluía ganhos de R$ 17 por hora trabalhada. Além disso, o iFood reiterou seu apoio à regulamentação do setor desde o ano de 2021.
O PLP assinado pelo presidente Lula, que aborda a regulamentação do trabalho dos motoristas de aplicativo, foi uma das principais promessas de campanha do político durante as eleições de 2022. O texto será encaminhado em regime de urgência ao Congresso Nacional, onde Câmara e Senado terão 45 dias cada para analisar a proposta.
Fonte: InfoMoney
Com informações da Abrasel AL